Lazer

No Eixão do Jazz, público prestigia músicos locais, neste domingo (5/5)

O retorno do Eixão do Jazz, uma atração afirmada em 2023, rendeu bem-estar para público diversificado, neste domingo (5/5)

Um novo endereço para uma atração sempre bem prestigiada: aos moldes do Buraco do Jazz, bem difundido na cidade, a nova temporada do Eixão do Jazz (à altura da 207 Norte), reuniu, na tarde deste domingo (5/5), os amantes da sonoridade típica emanada pelos artistas norte-americanos, e difundida, mundo afora, desde o princípio dos anos de 1900. Vários grupos de mais de 350 pessoas se alternaram, para prestigiar artistas e DJs, desde as 12h, alinhados para tributo ao talento da chamada Rainha do Jazz Ella Fitzgerald, morta em 1996.

"Divulguei muito para o que o maior número de pessoas pudessem aproveitar. Veio tanta ansiedade com o evento de hoje, que comecei a me preparar ontem. Caprichei na matula, com sanduíches e bebidas, e acordei bem cedo para usufruir de um lazer de qualidade", comentou a professora de artes Garleuza Farias, 60 anos. Além de filha, sobrinha, neto e amigas, a professora trouxe para a animada ala do Eixão, a ilustre Nina Simone, uma cachorra de pedigree "internacional", como definiu. Antes da pandemia, Garleuza prestigiava atrações de jazz no Parque da Cidade e ainda ia no tradicional Buraco do Jazz. Em casa, junto com homenagens a Nana e Johann (parentes dela), há extensa lista de celebrações, com animais batizados de Janis Joplin, Rita Lee, Bono Vox, Cora (Coralina) e Frido. Num ambiente agradável, cercado de arte em livros, discos, vinis e pinturas, além de food truck, Alice Vieira, 28, estudante de ciências sociais, ressaltava o interesse no jazz, por integrar uma "família bem cultural".

Minervino Júnior/CB/D.A.Press - 05/05/2024. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Eixão do jazz nas proximidades da 207 Norte. Paulo Andrade - vartal do Jazz Big Band.

Referência desde a adolescência da cantora Débora Sasb, 21 anos, um talento da Ceilândia (que se apresentou no Eixão do Jazz), Ella Fitzgerald, como Sasb destacou, rendia versatilidade e habilidade para repertório de músicas com outras roupagens montado pelos colegas músicos do Trio Nós Três, formado por Luis Porto (baixo), Leo Sena (bateria) e Vinicius Faraco (guitarra). "A gente não entende a música como uma grade fechada", destacou Vinicius, que se integrou aos amigos no grupo de estudo do professor Dido Mariano, versado em Prática de Conjunto. Stella by starlight Solitude fizeram parte da apresentação de Débora Sasb, motivada em muito por álbum de Ella feito ao lado de Louis Armstrong (Ella & Louis) e de um documentário sobre a icônica cantora nascida em 1917.

Mais Lidas