Elizando Rodrigues Morais, o hóspede suspeito de causar o incêndio da última sexta-feira em uma pousada irregular na 705 Sul, que matou duas pessoas, foi solto ontem. O Correio apurou que a liberdade provisória foi concedida após audiência de custódia realizada na manhã deste sábado (4/5).
Em depoimento, Elizando afirmou que, momentos antes do incêndio, estava fumando crack no quarto 19 da hospedagem e havia deixado um isqueiro junto com o celular carregando em cima da cama, quando se retirou do local, sendo alertado por outro morador logo em seguida de que o quarto estava pegando fogo.
As duas pessoas que morreram no incêndio são um homem de 56 anos e o outro de 36. O Correio apurou, ainda, que as digitais de ambos não teriam sido encontradas no banco de dados da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) e que, provavelmente, as duas vítimas são de outro estado. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), a perícia que desvenderá a causa do incêndio só será concluída em 30 dias.
Segundo testemunhas ouvidas pela reportagem, o proprietário da pousada, identificado como Joaquim Santos, teria outro estabelecimento, também na W3, para onde teria deslocado alguns dos hóspedes do estabelecimento incendiado. De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal, Santos ainda não foi ouvido em depoimento.
Neste sábado (4/5), os bombeiros se mobilizaram novamente até o local do incêndio após serem acionados por vizinhos, que viram fumaça saindo do local. Segundo o CBMDF, a operação feita ontem foi mais um rescaldo, isto é, fase do serviço de combate a incêndio em que se localizam focos de fogo escondidos ou brasas que poderão tornar-se novos focos.
Saiba Mais
-
Cidades DF PMDF envia aeronave para as regiões alagadas do Rio Grande do Sul
-
Cidades DF Tentativa de furto de cabos causou paralisação no metrô
-
Cidades DF Metrô opera com limitações em Samambaia, sem retomada definida
-
Cidades DF Morre pioneiro Creso Villela, responsável pelas obras do Congresso Nacional