O governador Ibaneis Rocha (MDB) enviou bombeiros e agentes da Defesa Civil do Distrito Federal para prestar apoio ao Rio Grande do Sul, que vive uma tragédia climática que deixou 32 mortos e dezenas de pessoas desaparecidas em meio às cheias.
Fortes chuvas atingem o estado desde 24 de abril. De acordo com governador Eduardo Leite (PSDB-RS), muitos municípios estão sob alerta por conta do risco de alagamentos, transbordamentos de rios e deslizamentos de encostas por causa dos acumulados de chuvas.
Ibaneis telefonou para Leite e prestou apoio ao tucano, disponibilizando oficiais do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) e da Defesa Civil para auxiliar os trabalhos. “É com enorme tristeza que testemunhamos as cenas que estão ocorrendo no Rio Grande do Sul devido às fortes chuvas que atingem a região. Entrei em contato com o governador Eduardo Leite e manifestei que nossas forças de segurança estão prontas para prestar o devido apoio à região”, disse o emebedista, nas redes sociais.
“Enviarei homens do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil e o que mais for preciso. Informo também que doações estão disponíveis nos canais oficiais do Governo do Rio Grande do Sul. Que Deus proteja todas as famílias e que, unidos, possamos superar esse trágico momento”, completou o chefe do Executivo local.
Enchentes
O Correio mostrou, mais cedo, que o centro de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, foi inundado com o transbordamento do rio Guaíba. Segundo a prefeitura, o nível do rio pode chegar a quatro metros nesta sexta-feira (3/5). Isso significa um metro a mais do que a cota de transbordamento, que é de três metros. Várias ruas estão fechadas e o transporte público foi suspenso em alguns trechos da região.
Na noite desta quinta-feira (2/5), a prefeitura decretou estado de calamidade pública que autoriza utilização de recursos e voluntários na assistência à população e restabelecimento de serviços.
As aulas da rede municipal foram suspensas, mas há um regime de plantão para o acolhimento dos alunos que precisarem. Na rede de saúde, 31 locais foram impactados. Dez pontos de atendimento foram suspensos e 21 operam com restrições.
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