O coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues ganhou liberdade provisória. O oficial foi solto por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Preso em decorrência das investigações do 8 de Janeiro, Casimiro chegou a ser solto pelo STF em 28 de março, mas o magistrado voltou atrás na semana seguinte e determinou a prisão do militar. Nas decisões proferidas por Moraes, está sendo adotada a argumentação de que seriam soltos apenas militares que estavam na reserva — aposentadoria — porque estariam incapacitados de atrapalhar as investigações.
Casimiro teve a aposentadoria publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) em 9 de abril e solicitou, novamente, revogação da prisão preventiva, agora aceita pelo Supremo. Ele terá que cumprir as mesmas medidas cautelas impostas por Moraes a outros militares, como não deixar o país e se recolher no período noturno.
O coronel é réu desde janeiro pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e por infringir a Lei Orgânica e o Regimento Interno da PM.
Réus
Além de Casimiro, a PGR apresentou denúncia contra outros seis policiais. No documento, o coordenador do Grupo Estratégico dos Atos Antidemocráticos do órgão, Carlos Frederico Santos, revela que existia uma rede de desinformação entre os membros do alto comando, com o repasse de mensagens falsas que colocavam em xeque a lisura do processo eleitoral brasileiro. Dos sete réus, três permanecem presos.
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