ENTREVISTA

Crise no sistema público de saúde motivou pedido de CPI, diz Fábio Félix

Ao CB.Poder, o deputado distrital Fábio Félix (PSol), presidente da Comissão de Direitos Humanos da CLDF, comentou que crise tem gerado revolta. Para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ser aberta são necessárias oito assinaturas — já há seis

"Eu sei que muitas vezes a população não acredita em instrumentos como a CPI, mas acho que essa é a ferramenta e instrumento político mais contundente que o poder legislativo tem para agir em alguns casos", explicou Fábio Félix. - (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

O agravamento do sistema de saúde pública do Distrito Federal acarretou no pedido da criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Legislativa do DF (CLDF) para investigar essa causa, informou o deputado Fábio Félix (PSol), presidente da Comissão de Direitos Humanos, no programa CB.Poder — parceria entre Correio e TV Brasília — desta terça-feira (28/5). Aos jornalistas Ana Maria Campos e Carlos Alexandre de Souza, o parlamentar comentou que esses problemas têm causado indignação na população.

Fábio Félix contou que o DF passa por uma crise muito forte na saúde pública e que a CPI vai trabalhar nesse sentido. “Eu sei que muitas vezes a população não acredita em instrumentos como a CPI, mas acho que essa é a ferramenta e instrumento político mais contundente que o poder legislativo tem para agir em alguns casos”, explicou. A comissão será com um escopo investigativo no Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). “Porque o Iges-DF era a promessa de melhoria da saúde pública que não aconteceu e não vingou”, reforçou.

Para que a CPI seja aberta, são necessárias oito assinaturas, e o parlamentar contou que, até o momento, seis distritais já assinaram. “Eu, o deputado Max Maciel (PSOL), Dayse Amarílio (PSB), Gabriel Magno (PT), Chico Vigilante (PT) e o Ricardo Vale (PT)”, revelou. Ele explica que a questão da saúde afeta todos os parlamentares. “Não há bandeira partidária ou ideológica, todo mundo é cobrado sobre isso”, descreveu.

O deputado ainda comentou que existe um dado de que, hoje, 50% das ambulâncias do setor público, aquelas que não são terceirizadas, estão quebradas. “Se não me engano, das 41 que temos, acho que 20 ou 21 ambulâncias estão paradas. Agora o governo anunciou uma licitação para contratação de uma empresa de ambulância. Quer dizer, nós temos um sistema que poderia ter sido planejado e resolvido. A questão do transporte é inaceitável”, pontuou.

*Estagiário sob a supervisão de Patrick Selvatti

Veja a entrevista na íntegra

 


Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

postado em 28/05/2024 20:22 / atualizado em 28/05/2024 20:22
x