Um mês após a realização da Operação Petardo, realizada pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), no aeroporto Juscelino Kubtischek, em Brasília (DF), a Polícia Civil do Distrito Federal segue a investigação sobre assunto. Informações preliminares colhidas junto à corporação apontam para "inexistência de explosivos no objeto" detonado pela PMDF.
No dia 16 de abril, após ser chamada pelo responsável pela segurança do aeroporto, a Polícia Militar acionou a Operação Petardo para averiguar se um pacote encontrado no estacionamento era um artefato explosivo. O local foi isolado e após análises inconclusivas, as forças de envolvidas resolveram detonar o item, seguindo o protocolo de segurança.
A região foi cercada e, após a explosão do objeto, a perícia da Polícia Civil foi acionada para averiguar se o item era ou não um artefato explosivo. Além disso, os investigadores passaram a apurar se havia algum crime envolvido na ocorrência.
Saiba Mais
Passado um mês do fato, o delegado responsável pelo caso, Leandro de Castro, explicou ao Correio que uma análise minuciosa foi realizada pelo Instituto de Criminalística para subsidiar eventual investigação criminal, caso houvesse crime. "O respectivo laudo se encontra em confecção, porém informações preliminares obtidas junto à seção responsável pela perícia apontam também para inexistência de explosivos no objeto", esclareceu o delegado.
O responsável pela investigação também afirmou que não foram localizadas impressões digitais no objeto detonado, e que, mesmo diante da aparente inexistência de crime, a investigação realizou análise de câmeras e outras diligências e deverá concluir o inquérito em até 30 dias.
"Em resposta à sua demanda, temos a informar que no dia do fato, diante das circunstâncias aparentes e por segurança, foi acionada uma Operação Petardo, protocolo aplicado para casos dessa natureza.
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br