Um grupo de peruanos foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por suspeita de integrar uma associação criminosa voltada a furtos de celulares em shoppings e supermercados localizados em áreas nobres de diversas capitais brasileiras, inclusive no Distrito Federal.
Segundo a investigação, na capital federal 13 furtos foram praticados em dois dias.
A operação foi desencadeada pela Divisão de Roubos e Furtos I (DRF/Corpatri) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e contou o apoio das polícias civis do Estado do Rio de Janeiro e do Estado de São Paulo. Na manhã desta quinta-feira (16/5), os investigadores cumpriram quatro mandados de prisão preventiva e cinco ordens de busca e apreensão, contra quatro pessoas. Entre eles, duas peruanas e uma brasileira, que atuavam na linha de frente do grupo.
Segundo as investigações, apenas no Distrito Federal, no período compreendido entre 27 e 28 de janeiro de 2024, foram identificados 13 furtos de aparelhos telefônicos praticados pelos criminosos, nas regiões administrativas do Lago Norte, Asa Norte, Guará e Águas Claras. Ainda segundo o apurado, os aparelhos subtraídos no DF eram vendidos na Bolívia.
A polícia identificou o modus operandi da quadrilha por meio de câmeras de monitoramento dos estabelecimentos comerciais. Em uma das imagens é possível ver que uma das mulheres se aproxima da vítima e a distrai, enquanto as demais subtraem o celular na bolsa da vítima. Em alguns casos, as autoras, após o furto, se “embaralham”, para confundir a vítima.
Em outro flagrante, uma das autoras, utilizando um guardanapo, se aproxima do aparelho celular deixado em cima da mesa e o subtrai, saindo logo em seguida do mercado. As comparsas a acompanham após o furto. Em outro, as criminosas cercam a vítima. Enquanto a brasileira puxa assunto, uma das peruanas pega a bolsa do carrinho passando logo em seguida para a outra autora.
Confira o vídeo:
Um homem peruano, também integrante da quadrilha, foi identificado como o responsável por conduzir o veículo utilizado para transportar as comparsas aos locais dos delitos e assegurar a fuga. As prisões ocorreram nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
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