Operação

Ex-administrador alvo de operação da PCDF é exonerado de função na CLDF

Suspeito de negociar um terreno da Terracap avaliado em mais de R$ 1 milhão, Marcelo Gonçalves da Cunha é chefe de gabinete do deputado Iolando (MDB-DF). O parlamentar não é investigado no caso e confirmou a exoneração sumária do servidor

A exoneração deve constar na edição do Diário da Câmara Legislativa (DCL) desta quarta-feira (15/5) -  (crédito:  Minervino Júnior/CB/D.A Press)
A exoneração deve constar na edição do Diário da Câmara Legislativa (DCL) desta quarta-feira (15/5) - (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press)

O ex-administrador de Brazlândia e alvo de uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), na manhã desta terça-feira (14/5), será exonerado da função que ocupa na Câmara Legislativa (CLDF). Marcelo Gonçalves da Cunha é suspeito de negociar um terreno da Terracap avaliado em mais de R$ 1 milhão.

Cunha é chefe de gabinete do deputado distrital Iolando Almeida (MDB-DF). O parlamentar não foi alvo e não é investigado pelos policiais civis da 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia). À reportagem, o distrital confirmou que determinou a imediata exoneração do ex-administrador.

A exoneração deve constar na edição do Diário da Câmara Legislativa (DCL) desta quarta-feira (15/5). Na operação, policiais cumpriram mandados de busca em duas residências, uma em Brazlândia e outra em Águas Lindas de Goiás.

Investigações

As investigações conduzidas pela PCDF revelaram que o agente público negociou, com um empresário local, em 2023, um terreno às margens do Lago Veredinha, área nobre de Brazlândia, onde ele havia instalado água e luz. o comprador do espaço foi preso por policiais civis da 18ª Delegacia (Brazlândia) em 25 de abril, durante a primeira fase da operação. Atualmente, ele se encontra em liberdade provisória.

Além deste terreno, Marcelo Gonçalves negociava outro lote público com uma rede de supermercados, segundo a polícia. A apuração também apontou que, em 2022, o ex-administrador regional de Brazlândia recebeu quantias financeiras de empresários, que forneceram tendas e equipamentos de som e iluminação para três grandes eventos na região administrativa. Esses valores foram ocultados e dissimulados em contas pertencentes a parentes dos envolvidos.

O Correio tentou contato com Marcelo e com a defesa dele, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem.

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postado em 14/05/2024 22:08 / atualizado em 14/05/2024 22:15
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