Quatro pessoas vão responder pelo homicídio de Ryan Douglas Cardoso, 9 anos, morto após um tiroteio na Quadra 502 do condomínio Pôr do Sol, em Ceilândia, na noite desse sábado (11/5). Entre os indiciados está o pai dele, Douglas Campos Alves Moreira, 32, que também foi baleado e está internado no Hospital Regional de Ceilândia (HRC).
Ao Correio, o delegado Mauro Aguiar explicou que não há como saber qual dos quatro homens efetuou o disparo que atingiu e matou o menino, uma vez que as câmeras de monitoramento não captaram o momento do disparo. Segundo as investigações, Douglas teria ido de carro junto aos dois filhos, o Ryan e uma menina de 6 anos, que estava no banco de trás, cobrar uma suposta dívida de drogas na região.
Imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que Douglas conversa com os rapazes, identificados como Luciano e Jhonatan. Em seguida, ele pega uma arma dentro do veículo e atira contra o grupo. "Após o desentendimento, eles iniciam o tiroteio. O Ryan chega a sair do carro e corre em direção ao pai. Depois, volta já segurando a boca, já baleado. A câmera, infelizmente, não capta o momento do disparo e, por isso, não é possível saber quem efetua o tiro", afirma. "Mesmo que eles não tivessem a intenção de matar a criança, contribuíram para esse fim", completou.
Após a criança ser baleada, Douglas e José saíram de carro e foram para o HRC, mas sem a criança. Ryan ficou em cima de uma mesa de sinuca de um bar próximo ao local e foi socorrido por um popular até o hospital. No HRC, ele sofreu uma parada cardíaca, foi reanimado, mas não resistiu aos ferimentos. Até a última atualização dessa reportagem, Douglas seguia internado no hospital junto a outro envolvido sob escolta policial. Os outros dois estão detidos.
A ocorrência foi registrada na 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro) como dupla tentativa de homicídio e homicídio consumado.
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br