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Glaucoma é a primeira causa de cegueira irreversível no mundo

Ao CB.Saúde, a oftalmologista da Secretaria de Saúde, Núbia Vanessa, disse que o fator hereditário é responsável pela maioria dos casos, mas que o diabetes e o uso de corticoides podem levar à doença

 CB. Saúde recebe a especialista em Glaucoma Núbia Vanessa, oftalmologista do CBV, Hospital dos Olhos e coordenadora de oftalmologia da Secretária de Saúde.  -  (crédito:  Kayo Magalhães/CB/D.A Press)
CB. Saúde recebe a especialista em Glaucoma Núbia Vanessa, oftalmologista do CBV, Hospital dos Olhos e coordenadora de oftalmologia da Secretária de Saúde. - (crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press)

O glaucoma tornou-se a doença que mais causa cegueira irreversível no mundo. A afirmação é da oftalmologista do Hospital dos Olhos (CBV) e especialista em glaucoma, Nubia Vanessa, no programa CB.Saúde — uma parceria entre o Correio e a TV Brasília — desta quinta-feira (9/5). Às jornalistas Sibele Negromonte e Mila Ferreira, a especialista falou sobre a importância de realizar consultas periódicas ao oftalmologista.

“O glaucoma é a primeira causa de cegueira irreversível no mundo, o que também gera uma preocupação pelo fato de a doença ser silenciosa, o paciente não apresenta sintomas. A grande maioria dos glaucomas é hereditária, mas ela pode ser adquirida também por outras comorbidades, como diabetes, traumas, doenças sistêmicas e o uso de corticoides”, explicou.

A oftalmologista explica que a melhor forma de prevenção é a realização de consultas periódicas. “As consultas devem ser realizadas, no mínimo, anualmente e, dependendo do que o médico detectar, essas consultas devem ser realizadas em menos tempo”, descreveu.

A partir da detecção da doença, segundo Núbia, o tratamento deve ser realizado primeiramente com exames para saber em qual estágio está a doença. “São exames para saber se está no estágio inicial ou avançado. Tem o tratamento clínico com colírios, pode ser utilizar o laser e o tratamento cirúrgico, quando os outros métodos não conseguem fazer o controle da doença”, descreveu. No caso de crianças, a especialista explicou que o tratamento é somente cirúrgico. “Devido a uma má formação, é necessário que esse tratamento seja realizado o quanto antes para que a criança tenha o desenvolvimento da visão”, finalizou.

 

Veja a entrevista na íntegra

 

 

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postado em 09/05/2024 16:35 / atualizado em 09/05/2024 17:19
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