A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da 15ª DP de Ceilândia Norte, prendeu em flagrante, na segunda-feira (6/5), dois irmãos, de 28 e 31 anos, pelo crime de receptação qualificada de telefones celulares. Além da prisão dos autores, a operação Mau Negócio resultou na apreensão de 31 aparelhos de telefone celular, todos suspeitos de serem produtos de crimes. De acordo com a PCDF, a investigação prossegue para apurar a origem de cada um deles.
A ação policial foi executada no Centro de Ceilândia. Durante a investigação, os policiais se depararam com a atuação suspeita de uma mulher de 30 anos que se encontrava no Shopping Popular segurando alguns celulares.
Os policiais decidiram monitorá-la e, em certo momento, ela entrou em seu veículo e se dirigiu até uma casa situada na QNM 5. No local, ela foi atendida por um homem e passaram a negociar a compra e a venda de um celular.
Os policiais decidiram abordá-los e, questionada sobre a transação, a mulher disse que tinha ido até o local para comprar um aparelho que estava sendo anunciado para a venda no Market Place. O homem, então, confirmou a transação e afirmou que o celular era dele. Indagado se haviam outros aparelhos de telefone celular em sua casa, o homem negou e autorizou que os policiais fizessem uma busca no local.
Na casa, estava o irmão do autor e, ali foram encontrados outros 27 aparelhos de telefone celular. Questionados pelos policiais, os irmãos disseram que possuem uma loja de conserto de celulares e que eles eram de seus clientes. Entretanto, eles não apresentaram as respectivas notas de serviço ou qualquer documentação comprobatória de tal circunstância.
Os três envolvidos foram conduzidos para a 15ª DP. Segundo a PC, buscas nos sistemas policiais revelaram que o aparelho anunciado para a venda havia sido roubado em 2020, de uma unidade das Lojas Americanas situada em Taguatinga Norte. De acordo com as investigações, outros dois aparelhos encontrados na casa possuíam restrição administrativa de perda/furto/roubo junto a ANATEL.
Diante de tais circunstâncias, os irmãos foram presos em flagrante pelo crime de receptação qualificada e, após a formalização da prisão, foram encaminhados à carceragem da DCCP. Caso condenados, estarão sujeitos à pena de 3 a 8 anos de reclusão.
De acordo com a Polícia, a mulher investigada estava em posse de três aparelhos celulares que não possuíam restrição criminal e nem administrativa, mas que também foram apreendidos para comprovação de origem lícita. Ela foi ouvida como testemunha no auto de prisão em flagrante e foi liberada logo após sua oitiva. A mulher afirmou que não sabia que o celular anunciado e que pretendia comprar era produto de roubo.
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