ENTREVISTA | EXTENSIONISTA RURAL E ENGENHEIRA DE ALIMENTOS DA EMATER-DF

Projeto Rota do Queijo: uma experiência além do alimento

Em entrevista ao CB.Agro, Milena Lima de Oliveira conta que turistas e moradores de Brasília não vão precisar sair do DF para consumir um produto de qualidade.

A Rota do Queijo trará uma experiência para os moradores e turistas além da alimentação.  -  (crédito:  Kayo Magalhaes/CB)
A Rota do Queijo trará uma experiência para os moradores e turistas além da alimentação. - (crédito: Kayo Magalhaes/CB)

O projeto Rota do Queijo, além da entrega de um alimento de qualidade, vai proporcionar aos moradores da cidade e turistas visitas a alguns produtores no Distrito Federal. É o que revela Milena Lima de Oliveira, extensionista rural e engenheira de alimentos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), durante o programa CB.Agro — parceria entre o Correio e a TV Brasília — desta sexta-feira (3/5). Aos jornalistas Adriana Bernardes e Roberto Fonseca, ela também comentou sobre o queijo candango.

Milena contou que o objetivo da Rota do Queijo é que moradores e turistas de Brasília não precisem sair da capital para conhecer queijos de qualidade. “A rota foi criada a partir de um encontro de queijeiros no final do ano passado na Emater-DF. Dessa reunião formou-se um grupo e começaram a se reunir mensalmente. Na rota turística do queijo temos oito produtores no DF e mais um no Entorno. Quando somados com os que participavam do encontro, chegamos a 16”, descreve.

Os turistas poderão consumir queijos artesanais e conhecer como é a vida na área rural. “Vão conhecer a vida do produtor e entender sobre a história deles. Algo muito interessante e que as crianças gostam muito é saber de onde sai o leite. Além de ver os animais, como as cabras e as ovelhas. Teremos esse momento de contato com a natureza”, revela a extensionista.

Milena ainda conta que o queijo candango está em fase de volta ao mercado de Brasília. “Muitas queijarias que comercializavam fecharam ou deixaram de produzi-lo por algum motivo. Agora queremos fazer uma padronização, um manual, um registro da marca do nosso queijo. Estamos em um processo de padronizar nossos procedimentos para alavancar novamente”, pontua. Ela acredita que na rota os produtores vão querer produzir esse queijo, já que é algo da cidade.

Acesse a entrevista na íntegra

 

*Estagiário sob a supervisão de Márcia Machado

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postado em 03/05/2024 16:13 / atualizado em 03/05/2024 16:14
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