Pornografia

Morador do DF integrava grupo nacional de pedofilia na internet

Homem de 21 anos que mora no DF foi preso nesta terça-feira (30/4), no Riacho Fundo. Ele faz parte de grupo formado por criminosos que, segundo as investigações, coagiam e forçavam crianças a praticarem, em si, atos de cunho sexual

Um homem de 21 anos foi preso pela Polícia Civil (PCDF) acusado de integrar um grupo criminoso virtual responsável por veicular arquivos de abusos sexuais infantis. A operação ocorreu nesta terça-feira (30/4) e foi desencadeada pela Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (PCDF/DRCC), com o apoio de policiais do CyberLab, do Ministério da Justiça.

O respectivo grupo era formado por criminosos que, segundo as investigações, coagiam e forçavam crianças a praticarem, em si, atos de cunho sexual. Caso elas não atendessem, eram ameaçadas de terem arquivos íntimos para seus familiares- configurando o chamado “estupro virtual”.

Na casa do alvo da operação, no Riacho Fundo, os policiais apreenderam computador, celular e pen-drive. Os equipamentos continham diversos arquivos de pornografia infantil. “Na delegacia, o autor confessou que integrava canal de pedofilia na internet, já tendo transmitido arquivos do gênero em tempo real no grupo identificado. Ele negou ter praticado estupros virtuais, mas apontou alguns usuários que assim agiam”, afirmou o delegado João Guilherme, chefe da DRCC.

O autuado vai responder por crimes previstos no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). Somadas, as penas podem chegar a 10 anos de reclusão.

Outra apreensão

Paralelamente à ação deflagrada pela PCDF, a Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) também cumpriu mandado de busca e apreensão contra outro integrante da mesma associação criminosa, apontado como o criador deste grupo na plataforma de internet. Na residência do homem, foram encontrados aparelho celular e outros dispositivos que reforçam os elementos trazidos na investigação, os quais apontam para a prática reiterada de pedofilia.

O canal e o servidor da plataforma da internet já foram retirados e extintos. As ações da PCDF e da PCSC contaram com o apoio do CyberLab/Ministério da Justiça para organização e deflagração simultânea da operação integrada.

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