OPERAÇÃO

Residências de estelionatários são alvos de busca e apreensão no Gama

A segunda fase da operação Mala Falsa cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em endereços vinculado a autores de crime de estelionato, moeda falsa e organização criminosa

Na manhã desta quarta-feira (24/4), a 14º Delegacia de Polícia, em apoio a 2º Delegacia de repressão a Estelionatos de Cuiabá, Mato Grosso, deflagraram a segunda fase da operação Mala Falsa cumprindo, no Gama, quatro mandados de busca e apreensão em endereços vinculados a autores de crimes de estelionato, moeda falsa e organização criminosa.

Na primeira fase da operação, o grupo criminoso, sediado no Distrito Federal, foi preso em Cuiabá tentando aplicar o golpe de falso empréstimo no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no qual empresários são convencidos a realizarem pagamentos para pessoas que teriam influência junto ao banco, no intuito de viabilizar a concessão de empréstimos junto à instituição financeira.

Além desse tipo de golpe, os estelionatários falsificavam moedas. No hotel onde se hospedaram, foram encontrados apetrechos para a falsificação de notas de R$ 200. Na ocasião, foram apreendidos R$ 10 milhões em notas falsas.

Agora, na segunda fase, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências no Gama, visando apreender bens obtidos com a atividade criminosa, moedas falsas, maquinário para a falsificação de moedas e quaisquer bens que tenham relação com o crime. Além dos mandados cumpridos no Gama, foram também cumpridos mandados de busca em endereços vinculados aos autores no estado de Goiás.

Um dos presos é identificado como autor em 20 inquéritos, somente do DF. O outro, já foi preso pela Coordenação de Repressão ao Crime Contra o Consumidor a Propriedade Imaterial e a Fraudes (CORF) por moeda falsa. Os autores acumulam ocorrências desde o ano de 2005 por receptação, uso de documento falso, moeda falsa e estelionato.

 

Nesta quarta-feira (24/4), foram apreendidos documentos que corroboram as investigações. O nome da operação faz referência às malas de dinheiro falsas que os autores usavam quando abordavam os empresários que se tornariam vítimas dos crimes.

 

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