Duas pessoas foram presas em flagrante na manhã desta quinta-feira (18) acusadas de cometer fraudes corporativas de alta complexidade. Eles podem pegar pena de até 28 anos de prisão, respondendo pelos crimes de organização criminosa, furto mediante fraude, uso de documento falso e falsidade documental e ideológica.
Um dos homens autuados em flagrante já tinha antecedentes criminais de tráfico de substâncias entorpecentes, utilização de documento falso e estelionato. As prisões aconteceram em flagrante, durante monitoramento policial, enquanto a quadrilha tentava alterar a titularidade de uma conta bancária de uma empresa recém identificada como alvo.
- Deputada denuncia câmeras escondidas dentro de apartamento em Brasília
- Desaparecimento de jogador completa nove dias: o que se sabe até agora
- Adolescente que esfaqueou colegas em escola de São Sebastião está em liberdade assistida
Os investigados alteravam ilegalmente os estatutos sociais de empresas com substancial capacidade financeira, inserindo nomes de membros do grupo no quadro societário. Depois, transferiam a titularidade das contas bancárias das empresas para seus nomes.
A quadrilha era especializada neste tipo de crime. Durante a investigação, coordenada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), descobriu-se que esquema exigia um preparação detalhada, com seleção cuidadosa das vítimas de acordo com a capacidade financeira da empresa. Depois de escolher o alvo, falsificavam documentos e registros em juntas comerciais e inseriam um dos criminosos na sociedade. A Polícia Civil identificou mais de 20 pessoas jurídicas mapeadas pela organização criminosa como potenciais vítimas do esquema.
A DRCC agora está aprofundando as investigações sobre os outros membro da organização criminosa e seus cúmplices.