Agressão

Presa por estuprar, ameaçar e espancar filhos é denunciada pelo MP

A acusada costumava deixar os filhos trancados em casa, sem comida, além de transferir aos irmãos mais velhos, menores de idade, a responsabilidade de cuidar dos irmãos mais novos, incluindo um bebê de 1 ano de idade. Ela foi presa semana passada pela Polícia Civil

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) ofereceu denúncia contra a mulher acusada de cometer uma série de crimes contra os quatro filhos, de 1 a 17 anos, em Brazlândia. Kátia Cardoso Neto foi presa pela Polícia Civil (PCDF) na sexta-feira (5/4) e responde por abandono de incapaz, ameaça, maus-tratos, lesão corporal, estupro de vulnerável e satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente.

A acusada costumava deixar os filhos trancados em casa, sem comida, além de transferir aos irmãos mais velhos, menores de idade, a responsabilidade de cuidar dos irmãos mais novos, incluindo um bebê de 1 ano de idade. A denúncia também se deu em função de a mulher já ter ameaçado um de seus filhos com faca, chegando a feri-lo.

Em depoimento especial, os menores relataram que a mãe os agredia com objetos como panelas, pedaços de pau, vassoura, fio e barra de ferro. Eles revelaram ainda que Kátia abusou sexualmente dos dois filhos mais velhos, além de já ter tido relação sexual com outros homens na presença deles, algumas vezes, quando estavam na mesma cama.

O MPDFT pediu, ainda, que a Justiça fixasse o valor de R$ 5 mil de multa para cada vítima, a fim de reparar os danos causados, considerando os prejuízos materiais e emocionais sofridos, bem como que a manutenção da prisão preventiva da denunciada, como medida necessária para garantir a ordem pública, e para resguardar a integridade física e psíquica das vítimas.

Beneficiária de uma bolsa do governo, a mulher estaria usando o valor recebido para a compra de drogas e bebidas alcóolicas. Kátia tem uma condenação pelo crime de estupro de uma adolescente de 16 anos, cometido em 2021, sendo sentenciada a 10 anos e 6 meses de prisão.

 

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