Investigação

Operador financeiro do Comboio do Cão é preso em bar às margens do lago Paranoá

O alvo é réu por integrar organização criminosa e foi alvo da Operação Shot Caller, deflagrada pela Draco, da PCDF, em novembro do ano passado. Desde 2015, o Comboio está na mira dos investigadores

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco/Decor) prendeu, na tarde desta sexta-feira (5/4), um integrante do Comboio do Cão, facção do DF, em um bar, às margens do Lago Paranoá. 

O criminoso é réu por integrar organização criminosa e foi alvo da Operação Shot Caller, deflagrada pela Draco em novembro do ano passado. Segundo as investigações, o faccionado exercia a função de operador financeiro do Comboio. 

Operação Shot Caller

Em novembro de 2023, a PCDF prendeu 15 membros do Comboio do Cão e cumpriu 35 mandados de busca e apreensão nos endereços dos investigados. O objetivo foi frear a expansão do grupo na capital. Na ocasião, os investigadores apreenderam porções de maconha, uma balança de precisão, cinco armas de fogo, duas Hilux, uma moto, um jet-ski e mais de R$ 36 mil.

A operação se deu assim que a investigação tomou ciência de que depredações, fruto de protesto da facção contra o rigor do tratamento da polícia, estavam previstas para esta terça.

Desde 2015, o Comboio entrou na mira dos investigadores. Conhecida pelo modo sanguinário de agir, a facção disputa pontos de drogas e mata rivais que tentam se instalar em áreas já dominadas. Também é característica da organização os armamentos utilizados para o cometimento dos crimes.

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