Morreu, aos 43 anos, a jornalista Lia Tavares. A profissional tratava uma leucemia e faleceu nesta segunda-feira (1º/4). Lia atuava na televisão desde 2000 e começou carreira na TV Brasília. Depois, foi para a TV Câmara. A jornalista era casada e deixa duas filhas, de 14 e 15 anos.
O velório de Lia será nesta terça-feira (2/4), de 9h às 11h, na capela 7 do cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. Depois, o corpo da jornalista será cremado em Valparaíso.
Lia é lembrada por familiares e amigos pela doçura, leveza e comprometimento com a arte e em dar voz aos artistas independentes. Ela também foi descrita como uma profissional generosa e sempre disponível em ajudar o próximo.
Lia atuou em telejornalismo de infoentretenimento como forma de contribuir com a democratização do acesso a todos os excluídos. Além disso, como audiodescritora, ela incluía pessoas com deficiência auditiva nos conteúdos culturais.
“Sua vocação sempre foi servir. Começou na TV aberta com objetivo claro: defender, incluir e democratizar a cultura. Lia lutou pela ampliação de espaços e oportunizou vez e voz aos artistas independentes da capital e do país. Tinha apenas 22 anos quando se revelou uma forte ativista cultural na TV Brasília. Uma profissional generosa que contribuiu muito para o fortalecimento da arte local e nacional. Fez história e somou demais nos bastidores do programa da Mônica Nóbrega”, afirmou o gerente de Jornalismo da TV Brasília, Patrício Macedo.
Dulce Queiroz, amiga de Lia, a descreve como solar. Segundo ela, o nome da jornalista é inspirado na cantora e compositora Lia de Itamaracá. "Ela trazia essa alegria da música e da poesia dentro dela. Ela era filha do compositor do Clésio, que fazia trio com Clodo e Climério. Ela trazia esse amor pela música. Ela amava o carnaval, neste ano ela fantasiou-se de Mama África, em alusão a música de Chico César. Ela era uma grande defensora dos direitos das mulheres, especialmente das mulheres negras", conta Dulce.
Sandra Amaral, diretora de jornalismo da TV Câmara, também lembrou do legado da jornalista. “Lia era um ser humano de expansão. Ampliava a mente e o coração de quem teve a maravilhosa oportunidade de conviver com ela", disse.
No dia 16 de março, Lia compartilhou sobre o tratamento de leucemia. "Quero chuva de energia, de reza, prece e vibração, para que os dias passem com leveza, na medida do possível, e eu vá logo para casa cuidar do juízo, estar com minhas garotas e com o meu amor", escreveu a jornalista.
Veja a homenagem da TV Câmara a Lia Tavares
Saiba Mais
-
Cidades DF Mortes por dengue chegam a 205 no Distrito Federal
-
Cidades DF Visitante de Alto Paraíso de Goiás deverá pagar mais uma taxa ambiental
-
Cidades DF Semana começa com 322 vagas de emprego e salários de até R$ 7 mil
-
Cidades DF CB Poder : deputado Thiago Manzoni espera votação do PPCUB até o final do ano
-
Cidades DF Abril começa com nebulosidade e alerta amarelo para chuvas intensas
-
Cidades DF Incêndio generalizado atinge gráfica em Vicente Pires. Não há vítimas