"O DF pode ser a potência tecnológica do país", diz o presidente da Fibra

De acordo com o presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Jamal Jorge Bittar, a capital do país tem vasta mão de obra qualificada, o que atrai investimentos. Ao CB.Poder, o industrial avaliou as políticas públicas de incentivo ao setor

entrevistia Jorge Bittar Jamal, presidente da Federação das Indústrias do DF ( FIBRA) - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

O presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Jamal Bittar, apontou a necessidade urgente de políticas públicas regionais e nacionais para o desenvolvimento do setor. Durante participação no CB.Poder — programa que é uma parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília —, nesta quarta-feira (17/4), ele afirmou que o Distrito Federal tem um grande potencial de desenvolvimento da indústria de base tecnológica. 

À jornalista Samanta Sallum e ao jornalista Carlos Alexandre de Souza, o presidente da Fibra enfatizou que uma das maiores riquezas do DF é a ampla mão de obra qualificada disponível e relembrou que o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF) é o primeiro a oferecer cursos de formação 100% gratuitos.

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Para Jamal Bittar, o Distrito Federal tem o maior potencial do Brasil em formação de mão de obra qualificada, criando condições ímpares para o crescimento da indústria de base tecnológica. O maior desafio do processo de desenvolvimento da indústria regional, segundo ele, é a falta de cultura da população e das instituições distritais em investir recursos e consumir produtos da indústria brasiliense.

Segundo Bittar, ainda falta investimento nas pequenas empresas. "Para falar em incentivar o setor industrial no DF, considerando que 90% dele é formado por pequenas e médias empresas, precisa haver crédito. Nós precisamos de um projeto de estado que turbine mais o crédito como elemento de estímulo ao crescimento local", avaliou.

Ainda de acordo com o presidente, a Fibra propôs a criação de uma agência de investimento de gestão híbrida, ou seja, do setor privado e público. "Se tivermos esse apoio da classe empresarial, estando interessada em contribuir e parcelar decisões, será fantástico. Então, essa parceria é muito importante", concluiu.

 

Carolina Braga +

postado em 17/04/2024 17:54 / atualizado em 17/04/2024 17:54