Uma cratera se abriu, nesta quarta-feira (3/4), na via do Setor Policial Sul, ao lado do cemitério Campo da Esperança, sentido Taguatinga, causando engarrafamento. Agentes do Departamento de Trânsito (Detran), em 12 carros e um helicóptero do órgão, foram enviados para organizar o trânsito, que foi desviado para rotas alternativas. O Governo do Distrito Federal (GDF) determinou que os reparos começassem imediatamente e que entrassem noite adentro. A Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), informou que esses trabalhos deverão ser concluídos esta quinta-feira (4/4). A empresa analisou também que o problema foi causado por um desgaste natural dos dutos da rede de esgoto.
“Estamos avaliando, mas percebemos que foi um desgaste natural da tubulação da rede de esgoto. Os gases corrosivos, ao entrar em contato com a parte superior da rede, provocaram um rompimento, resultando no cedimento do solo e do asfalto”, disse o diretor de Produção e Manutenção da Caesb, Carlos Eduardo Pereira. Ele garantiu que os operários enviados pela empresa trabalharão “toda a noite para solucionar o problema o mais rápido possível”.
Para a realização do conserto, o Detran interditou um trecho de cerca de 500 metros da faixa da esquerda na altura do viaduto da Epig, do Setor Policial Sul, sentido Octogonal. Assim, os veículos que trafegarem em direção ao Sudoeste só poderão utilizar a faixa da direita nesse ponto da via. A alça de acesso à Epig ficará interditada e o GDF orientou os motoristas a utilizarem outros caminhos, como a EPGU, EPIA, EPNB, EPIG, Eixo Rodoviário Sul e Parque da Cidade.
Irritação
“Além da alça de acesso onde os trabalhos estão sendo executados, mais um trecho da pista do Setor Policial no sentido Sudoeste ficará fechado para a execução dos trabalhos”, acrescentou o assessor técnico da Defesa Civil, capitão Renato Augusto Silva.
O Correio esteve na via e conversou com alguns motoristas. "Pagamos impostos absurdos para enfrentar esses problemas. Isso é espelho de um mau serviço prestado", reclamou Antônio Nascimento, 39 anos, que acrescentou estar parado quase 30 minutos em um lugar que não demorava cinco para percorrer.
"Eu geralmente pegava trânsito cheio na ida ao serviço. Hoje (retornando antes do fim do expediente), me deparei com isso (a cratera). É revoltante!. O trabalhador não merece passar por essas humilhações diárias", protestou Jorge Paulo da Silva, 49, que disse estar "muito insatisfeito" com o trânsito na capital federal, mesmo com várias obras feitas pela região nos últimos anos.
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br