Sistema carcerário

Foragido da Papuda cortou alambrado durante serviço para escapar

Arlan Cotrim dos Santos está foragido há mais de 24 horas. Ele era beneficiado com o trabalho interno

Foragido há mais de 24 horas, Arlan Cotrim dos Santos, 48 anos, se evadiu do Complexo Penitenciário da Papuda ao cortar uma tela de alambrado do lado externo da unidade. O preso era beneficiado com o trabalho interno e aproveitou do serviço para fugir, informou a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF).

A fuga ocorreu por volta das 11h30 dessa terça-feira (19/3). Arlan era lotado no Centro de Detenção Provisória (CDP) e iria regredir para o regime fechado. Segundo a Seape, no mesmo dia da fuga, o preso seria transferido para outra penitenciária do Complexo, após a Justiça deferir uma sentença condenatória no dia anterior.

Qualquer informação que leve ao foragido deve ser encaminhada ao Disque Denúncia da Polícia Penal 61 99666-6000, à Polícia Militar do DF pelo número 190 ou à Polícia Civil pelo número 197.

Crime

Conforme o Correio revelou, Arlan participou, em 2021, de um roubo de 30 porcos e 18 cabras em uma chácara de Brazlândia. Na ocasião, ele e um comparsa invadiram uma chácara localizada no Poço Azul e roubaram, além dos animais, um triturador, oito baterias para carro, sete pares de auto-falantes, um celular e uma televisão.

De acordo com os autos do processo, um dos criminosos chegou na chácara e fingiu interesse nos porcos disponíveis para o abate, momento em que outros assaltantes entraram na propriedade em duas motocicletas. Inicialmente, três autores entraram no local armados. Arlan rendeu uma mulher e a manteve com os filhos na sala da casa. Depois disso, abriu o portão da chácara para permitir a entrada dos demais criminosos.

O grupo roubou os animais e colocou os bichos em reboques acoplados em três carros. Segundo a decisão judicial, Arlan e outro rapaz foram os responsáveis por, posteriormente, comercializarem parte do produto do roubo, já que compareceram a uma outra chácara e venderam três porcos caipiras.

Em depoimento prestado à época, Arlan confessou o crime, mas negou ter usado arma de fogo. Disse que conversou com o comparsa e indicou o comprador dos porcos. Por não ter antecedentes criminais na época, a Justiça revogou a prisão de Arlan e concedeu a liberdade provisória.

 

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