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Homem é preso nesta quarta por venda ilegal de medicamento abortivo

A venda desses medicamentos caracteriza crime previsto no código penal, com pena de reclusão de até 15 anos. Uma mulher que tomou o abortivo morreu

Na manhã desta quarta-feira (20/3), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por intermédio da 14ª  delegacia de polícia (DP), realizou a segunda fase da operação Sidrá e Puá, prendendo um homem, de 57 anos, investigado pela venda ilegal de medicamento abortivo. Um destes remédios, inclusive, não
registro na Anvisa e o outro é de uso restrito em ambiente hospitalar.

A venda de ambos os medicamentos caracteriza crime previsto do art. 273 do Código Penal, com pena de reclusão de 10 a 15 anos. Pelo menos duas pessoas são investigadas por se associarem visando comercializar ilegalmente os remédios

Reprodução/Redes sociais - Homem suspeito de vender os medicamentos

A morte de uma mulher, de 31 anos, que tomou o abortivo, deu início as investigações. Na ocasião, ela engravidou, tomou o medicamento e tirou a própria vida por não conseguir conviver com este fato, segundo a PCDF. 

Já foram cumpridos três mandados de busca e um de prisão, de forma que dois mandados foram cumpridos nas residências dos investigados e outro numa farmácia localizada no Gama. Na casa de um dos investigados foram encontradas receitas médicas de uso controlado carimbadas por médico e sem o nome do paciente, iguais as demais receitas que foram apreendidas em uma farmácia. Há suspeita de que os documentos sejam falsos.

Reprodução/PCDF - Há a suspeita que as receitas médicas sejam falsas

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