A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 9ª Delegacia de Polícia (Lago Norte), prendeu em flagrante um homem que tentava aplicar o golpe da falsa central de segurança em uma idosa. O golpista foi surpreendido pelos policiais, que se passaram por filhos da vítima.
De acordo com as investigações, o golpista ligava para as vítimas com números falsos e se passava por funcionário de um banco. Depois, perguntava às vítimas sobre supostas compras efetivadas em seus cartões de crédito. As vítimas acabam sendo induzidas ao erro e convencidas a entregar os cartões para passar por “perícia no banco”.
A moradora do Lago Norte recebeu a ligação e percebeu tratar-se de um golpe, mas seguiu o roteiro do criminoso. Ela acionou os policiais, que ficaram dentro da casa, passando-se por filhos dela, para capturar o golpista na porta da residência.
Confira o momento da prisão:
“Na delegacia, o chefe da quadrilha de SP ligou para o celular do colega preso, orientando que ele não falasse nada e pedindo informações para enviar um advogado”, disse Erick Sallum, delegado da 9ª DP.
“Eles ficam de SP comandando a ação e, equivocadamente, se achando fora do alcance da PCDF. Ele não contava que estava sendo gravado e agora é o próximo na alça de mira”, acrescentou. De acordo com as investigações, o preso era de São Paulo e vinha ao DF em “turismo criminal”. Essa foi a segunda vez que o homem foi preso na capital do país pelo mesmo crime.
O golpista foi preso em flagrante por furto mediante fraude e teve a prisão preventiva requisitada. Na quitinete em que ele estava residindo, no Sudoeste, foram encontrados sete máquinas de cartão de crédito, celulares, crachás falsos de bancos e outros acessórios usados para a prática do golpe. Os extratos das máquinas, segundo as diligências, revelaram que ele já estava no DF há algumas semanas e tinha conseguido subtrair cartões de outras vítimas.
A Polícia Civil pede que todas as pessoas que foram vítimas do mesmo golpe procurem a unidade policial mais perto de sua casa para registrar ocorrência e reconhecer o criminoso preso.
Modus operandi
De acordo com as investigações, o golpe se inicia por meio de falsas ligações, que simulam números de bancos e perguntam às vítimas sobre supostas compras efetivadas nos seus cartões de crédito. As vítimas acabam sendo induzidas ao erro e convencidas a entregar os cartões para passar por “perícia no banco”.
Para facilitar, o golpista afirma que irá enviar um emissário do banco para coletar os cartões na própria casa. De posse dos cartões, os criminosos sacam valores de contas correntes e estouram todos os limites em maquininhas em nome de laranjas. “A população precisa ficar atenta e sempre acionar a Polícia Civil quando perceber esse tipo de golpe”, alertou o delegado Erick Sallum.
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