Autoridades do Distrito Federal fizeram homenagens e se despediram do jornalista no velório nesta terça (12/3). A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, esteve presente e resumiu o amigo como "generoso e extremamente conciliador".
A secretária, que estreitou laços com Paulo na campanha do governador, lembrou que o amigo será insubstituível. "Ele tinha muito conhecimento técnico e político, que agregava em peso ao papel que exercia. Fica uma lacuna para todos", afirmou.
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Rose Rainha, diretora superintendente do Sebrae no DF, lembrou que Pestana tinha grande amor por Brasília e que sua intelectualidade fará falta. "Perdemos um grande amigo."
Paulo Pestana morreu na madrugada de segunda (11), aos 66 anos, por choque de dengue. O jornalista assinava crônicas, como colaborador, em dois suplementos do Correio Braziliense, na Revista do Correio e no caderno Divirta-se mais, também publicadas no Blog do Paulo Pestana. No jornal, onde trabalhou por anos, passou por diferentes editorias e foi editor-executivo. Paranaense de Ponta Grossa, viveu em Brasília desde 1973, trabalhando em alguns dos mais importantes órgãos da imprensa brasileira, como a Rádio Nacional, a Rede Globo e o jornal O Estado de S. Paulo.
Também foi mentor das campanhas vencedoras de Ibaneis Rocha (MDB) ao governo do Distrito Federal, em 2018 e 2022. Em decreto publicado em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o governador decretou luto oficial por três dias no DF.