Dia Internacional da Mulher

Chef Rosário Tessier homenageia as mulheres no Ceasa neste sábado (9/3)

O chef do restaurante Trattoria do Rosário deu rosas amarelas e chocolates para feirantes e consumidoras do Ceasa

O Dia Internacional da Mulher passou, mas as homenagens continuam durante este fim de semana. O chef de cozinha Rosário Tessier, conhecido pelo restaurante Trattoria do Rosário, tirou a manhã deste sábado (9/3) para homenagear as mulheres que o ajudam no trabalho que desempenha todos os dias. O profissional da gastronomia foi ao Ceasa para dar flores e chocolates para as feirantes e consumidoras que passavam pelo local.

O chef decidiu que esse ano queria homenagear as mulheres que trabalham com a produção agrícola. “As mulheres são muito importantes em qualquer situação da nossa vida social. Mas, hoje, escolhi homenagear as mulheres que trabalham no campo, produzindo na área agrícola”, conta. “Elas são trabalhadoras mesmo, elas cultivam produtos que são importantes para o meu trabalho e de tantas outras pessoas”, acrescenta.

Longeva feirante no local, Marina Monteiro, 59, responsável pela banca Agroveras, ficou feliz de receber a flor porque faz parte de um cotidiano que só o Ceasa traz. “Eu acho muito boa essa interação público e feirante, melhor do que aquela coisa fria de supermercado. Aqui dá para trocar nossas figurinhas e até receber flores pelo Dia da Mulher”, exalta. “É sempre muito bom”, complementa.

Desde a infância

Rosário escolheu o Ceasa devido a lembranças que tem da terra em que nasceu, na Itália. “Eu adoro o Ceasa. Na minha terra, em Napoli, na Itália, existem feiras como o Ceasa e são fundamentais para nós. Por isso eu escolhi vir aqui, são frutas, legumes, flores e hortaliças que deixam tudo maravilhoso”, lembra.

Assim como o chef que cresceu nas feiras italianas, várias mulheres que ele homenageou cresceram no Ceasa. Este é o caso de Loyane Aparecida, 39 anos, responsável, ao lado do irmão, pela Banca do Carlão. Ela passeia entre as frutas e legumes do Ceasa desde os 7 anos de idade. “Eu e meu irmão somos crias da feira e queremos continuar com a proposta do meu pai”, rememora a feirante que perdeu o pai, Carlão, há 15 dias e tenta reerguer o trabalho de uma vida que o feirante exerceu. “Estamos levando o nosso pai adiante, ele era patrimônio do Ceasa”.

Para Loyane, receber uma flor neste sábado foi um afago para os sentimentos de estar naquela banca sem o acompanhamento do pai após mais de 30 anos. “Atitudes como essas trazem a sensação de gratidão. Estar no mercado de trabalho, desempenhando um papel digno, trabalhando. Ser lembrada também pelo Dia da mulher mostra que somos multi formas”, destaca.

 

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