Foram velados, na manhã desta sexta-feira (8/3), Guilherme de Almeida Irber, 44 anos, e José Moraes Neto, 50, vítimas da queda de um avião da corporação no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. A cerimônia, restrita à família e a amigos próximos, ocorreu no Hangar do Comando de Aviação Operacional (Caop), no Aeroporto de Brasília, onde houve movimentação de carros da Polícia Federal. Dois helicópteros, com o nome dos agentes, sobrevoaram o local.
Às 10h15, uma das pistas foi bloqueada para o início do primeiro cortejo em homenagem a José. Houve movimentação de motos, carros e um ônibus da Polícia Federal. O veículo com o corpo da vítima foi escoltado por viaturas. O segundo cortejo começou às 11h em direção ao Cemitério Campo da Esperança, onde Guilherme será velado. Carros da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Civil acompanham o movimento.
Os dois morreram após a queda da aeronave Cessna 308B, que caiu na quarta-feira (6) durante um voo de trabalho. Também estava no avião o mecânico de empresa terceirizada Walter Luís Martins, que está hospitalizado.
Conhecido no setor de aviação na capital federal, o agente Guilherme era filho de piloto da Força Aérea Brasileira (FAB) e se formou no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Em setembro de 2011, fez seu primeiro voo solo e tinha pelo menos 13 anos de experiência. Além disso, é um dos fundadores do grupo BSB Spotter, que reúne fotógrafos apaixonados pela aviação.
Já José de Moraes era integrante da Polícia Federal há 28 anos e era conhecido por ser amante da profissão que exercia. Criado no Gama e morador da Octogonal, tinha larga experiência em voos.
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