De acordo com o boletim epidemiológico emitido pela Secretaria de Saúde (SES-DF), nesta segunda-feira (25/3), o Distrito Federal marcou este ano 177 mil casos prováveis de dengue e 188 óbitos confirmados. Além desses, 45 mortes suspeitas da doença estão sob investigação.
A taxa de incidência da doença é classificada como alta em 28 regiões administrativas. Por ordem de incidência, foram registrados mais casos em Brazlândia, seguida por Estrutural, Varjão, Sol Nascente/Pôr do Sol, Santa Maria, Ceilândia, São Sebastião, Fercal, Sobradinho I, Gama, Arapoanga, Itapoã, Riacho Fundo I, Candangolândia, Sobradinho II, Taguatinga, Vicente Pires, Guará, Cruzeiro, Paranoá, Núcleo Bandeirante, Lago Norte, Planaltina, Samambaia Plano Piloto, Água Quente, Riacho Fundo II, Recanto das Emas e SIA.
Ainda de acordo com os dados divulgados pela pasta, o grupo etário com maior incidência de casos prováveis de dengue está na faixa etária de20 a 29 anos com incidência de 6.350,7 casos por 100 mil habitantes, seguido pelos grupos etários de 50 a 59 anos e 15 a 19 anos, com 6.105,5 casos por 100 mil habitantes e 5.899,1 casos por 100 mil habitantes,
respectivamente.
A susceptibilidade ao vírus da dengue é universal, no entanto, fatores de risco individuais, tais como idade, etnia, presença de comorbidades e infecção secundária podem determinar a gravidade da doença. Crianças mais novas, particularmente, podem ser menos capazes que adultos de compensar o extravasamento capilar e estão, consequentemente, em maior risco de choque por dengue. Também dentro do grupo em maior risco estão indivíduos acima de 65 anos, pois são mais vulneráveis às complicações por possuírem sistema imunológico menos eficiente, pela possível existência de doenças associadas e até pelo fato de se desidratarem com mais facilidade.
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