Dor crônica é um problema que atinge pelo menos 30% da população mundial, de acordo com Carlos Gropen, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB) e presidente da Sociedade de Dor do DF, convidado do programa CB.Saúde — parceria entre Correio e a TV Brasília — desta quinta-feira (21/3). Às jornalistas Sibele Negromonte e Mila Ferreira, o especialista destaca que fibromialgia é uma dessas dores. No DF portadores dessa condição são reconhecidos como Pessoas com Deficiência (PcD) desde de (1/3).
- Lote de Arniqueira que servia de depósito de lixo é limpo pelo GDF
- Metrô DF fecha no domingo (24/3) para manutenção das vias
- Censo: Ceilândia é a região mais populosa do DF; veja lista
Carlos Gropen explica que as dores crônicas são divididas em dois grupos: as difusas, que ocorrem no corpo inteiro; e as localizadas, que acometem regiões do corpo como ombro, coluna e quadril. “Por definição são consideradas crônicas aquelas com mais de três meses de duração. É uma doença invisível, na maioria dos casos não tem um exame de sangue, marcador ou alguma alteração da característica física que mostre que a pessoa está com dor”, pontua.
Para o especialista a fibromialgia é difícil de ser diagnosticada e impossibilita seus portadores de realizarem algumas atividades diárias básicas e profissionais. “Para isso não existe cura, mas temos tratamentos para as pessoas conseguirem levar uma vida normal ou quase normal. A alimentação é algo muito importante e atividades físicas para o local específico pode ser outra solução”, enfatiza.
“Pessoas com dores crônicas têm muitos problemas psicológicos secundários, isso porque, às vezes, são desacreditadas e taxadas como preguiçosas. Há casos em que perdem o emprego. É um problema muito sério e o tratamento deve englobar diversas características”, finaliza.
*Estagiário soba supervisão de Márcia Machado
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br