Os produtores rurais com chácaras às margens do Rio Descoberto poderão receber um subsídio para preservar o meio ambiente e os recursos hídricos em duas áreas. Quem vai dar o incentivo à preservação dos recursos naturais será a Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), por meio do Programa Produtor de Água. A ação será lançada nesta sexta-feira (22/3) como parte das comemorações do Dia Mundial da Água, data de alerta criada pelas Organizações das Nações Unidas (ONU) para os governos criarem medidas para preservação da segurança hídrica da população.
Os produtores rurais que tiverem interesse em se tornar produtores de água devem procurar as instruções no edital de chamamento público divulgado pela Caesb. Acesse o edital aqui.
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A Caesb vai investir R$ 10 milhões no programa pelos próximos cinco anos. O objetivo é adotar práticas para a preservação, conservação e restauração do solo e da água da Bacia do Alto Rio Descoberto. Essa região corresponde a toda a bacia hidrográfica, com área de 452 km², sendo 70% no Distrito Federal, nas cidades de Brazlândia e Ceilândia, e 30% no estado de Goiás.
Inicialmente, o edital é dedicado aos produtores rurais de Brazlândia e de Águas Lindas (GO). "A ideia é permitir que esses agricultores adequem suas propriedades ambientalmente e que possamos fortalecer a relação entre os diversos usuários da bacia”, explica o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. A ideia é tornar a bacia do Alto Descoberto referência na produção sustentável de água e de alimentos. Por meio de práticas de conservação de solo e água, proteção e restauração da vegetação nativa, o governo busca conscientizar e dar incentivo à própria população em vista de garantir a segurança hídrica e alimentar dos brasilienses.
O lançamento do programa ocorre nesta sexta-feira (22/3), às 9h, no Haras Feliz, em Brazlândia, para incentivar os interessados em participar do Projeto.
O uso de água na agricultura
Essa é uma das das propostas da Embrapa para a economia do uso da água na agricultura. A instituição também propõe aos governos outras medidas de curto prazo, como o desenvolvimento de programas de pagamento por ações ambientais e a formação para o uso sustentável da água nas áreas rurais.
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