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O eterno vai e vem dos buracos para todos os lados nas ruas

O problema aumenta no período chuvoso em todo o DF. Atrapalha quem passar por vias do DF, de carro ou a pé

Buraco na QMSW 2, do Sudoeste, prejudica comerciantes e clientes -  (crédito: Alessandro de Oliveira/CB/D.A Press)
Buraco na QMSW 2, do Sudoeste, prejudica comerciantes e clientes - (crédito: Alessandro de Oliveira/CB/D.A Press)

Alessandro de Oliveira*

Com o início do período chuvoso, além dos problemas conhecidos, como a dengue e os alagamentos de vias, outro transtorno muito comum são os buracos que começam a aumentar de tamanho ou a surgir por todo o Distrito Federal.

De acordo a Ouvidoria do GDF, foram 2.769 registros, de 1º de janeiro até as 15h30 de 11 de março deste ano. Desses, 446 (16,1%) tiveram solução por meio da operação tapa-buraco, da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). A região com o maior número foi Taguatinga, com 486 ocorrências. Em seguida, aparecem Ceilândia (363), Guará (247), Samambaia (236) e o Plano Piloto (231).

No mesmo período do ano passado, foram 2.640 ocorrências, sendo 742 resolvidas (28,1%). As regiões com maior incidência foram as mesmas. Taguatinga liderou com 351 registro. Depois, vieram Ceilândia (310), Guará (282), Plano Piloto (278) e Samambaia (247).

Vitor França, 40 anos, gerente de uma loja de motos, na QMSW 2, conjunto A, Sudoeste, reclama que, no local, existe um buraco há cerca de um mês. "De um tempo para cá, só tem aumentado de tamanho. Quando chove, é pior, porque os carros caem ali, e as pessoas podem ter prejuízos materiais e se machucar", comenta. "Aqui, a operação tapa-buraco sempre passava, mas está demorando muito. E isso passou a incomodar a nós e aos nossos clientes que, às vezes, chegam ao estabelecimento e precisam pular a lama", relata.

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Dengue

O consultor técnico Gustavo de Oliveira, 29, morador do Guará 2, todos os dias, por volta das 6 horas, segue de moto, da QE 44, em direção à academia, no Edifício Consei, na entrequadra 31/33. Há meses, passa por um buraco, que vem crescendo. "Já tomou metade da via. Quando chove, não dá para vê-lo, o que é um perigo para os motoristas. E não é possível passarem dois carros ao mesmo tempo, um deles precisa esperar", queixa-se.

Morador da QNO 17, em Ceilândia, o fotógrafo Jefferson Leite, 31, está indignado com esse tipo de inconveniente na quadra, principalmente na porta de sua casa. "Acumulam água e estão expandindo muito com a chuva. É um perigo, por causa da dengue. Sei como está a situação da doença no Distrito Federal, e um local desse para juntar água é tudo que o mosquito quer", protesta.

Outro lado

Questionada sobre a solução para dar fim a esses problemas, a Novacap informa que a operação é feita de forma contínua e ininterrupta. Conforme a companhia, as equipes estão em diversas regiões do DF atuando em parceria com as administrações regionais nas localidades mais emergenciais. De acordo com a Novacap, de 1º janeiro a 26 de fevereiro, foram utilizados na operação tapa-buraco 850 mil toneladas de massa asfáltica em todo o Distrito Federal.

*Estagiário sob a supervisão de Malcia Afonso

 

  • Gustavo de Oliveira, do Guará 2, passa diariamente pela EQ 31/33 em direção à QE 44
    Gustavo de Oliveira, do Guará 2, passa diariamente pela EQ 31/33 em direção à QE 44 Foto: Alessandro de Oliveira
  • Buracos na QNO 17 da Ceilândia.
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    Buracos na QNO 17 da Ceilândia. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Foto: Imagem cedida ao Correio
  • Na QNO 17, em Ceilândia, além do transtorno diário, moradores temem a dengue
    Na QNO 17, em Ceilândia, além do transtorno diário, moradores temem a dengue Foto: Imagem cedida ao Correio
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postado em 12/03/2024 06:00
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