O Distrito Federal registrou 109 mortes por dengue apenas em 2024, de acordo com o portal de informações InfoSaúde da Secretária de Saúde do DF (SES-DF), nesta segunda- feira (11/3). Outros 52 óbitos estão sendo investigados pela pasta. Só neste ano, são 137,5 mil casos prováveis da doença.
De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela SES-DF nesta segunda-feira (11/3), o DF chegou a 140.480 mil prováveis de dengue, o que corresponde a um aumento de 1.575,9% nos casos prováveis se comparado ao mesmo período de 2023.
Ainda de acordo com o boletim, as regiões administrativas que apresentam o maior número de casos possíveis são: Ceilândia (21.448), Samambaia (7.382 casos prováveis), Santa Maria (7.252 casos), Taguatinga (6.952 casos prováveis) e Sol Nascente/Por do Sol (6.530 casos prováveis). Estas cinco regiões administrativas concentraram 36,02% dos casos prováveis de dengue do DF.
A secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, destacou que, até a segunda quinzena de março, os casos de dengue no DF devem se estabilizar. “Isso é próprio da sazonalidade da doença. Agora estamos passando pelo (ponto) máximo. Do ponto de vista epidemiológico, é prevista uma estabilização em abril e devemos vivenciar uma redução”, disse a gestora.
Como a dengue é uma doença viral, o tratamento é focado no alívio dos sintomas, por meio de prescrição de antitérmicos, ingestão de líquidos e repouso. O paciente normalmente tem febre acima de 38 graus, dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.
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