O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta quinta-feira (7/3), o resultado de 16 das 27 modalidades do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções. O governo local terá cerca de R$ 100 milhões para obras, como saúde, educação, cultura e esporte. Na capital federal, serão 20 obras.
O maior número de obras no DF ocorrerá na área de saúde. As propostas apresentadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) visam a construção de seis Unidades Básicas de Saúde (UBs); três Centros de Atenção Psicossocial (CAPs); um Centro de Parto Normal (CPN); e uma policlínica.
Na área de educação, há a previsão de duas creches e duas escolas em tempo integral. Na cultura, há reparos na Praça dos Três Poderes; Museu do Catetinho; e Museu Vivo da Memória Candanga. Para a vice-governadora Celina Leão (PP), presente no evento de anuncio no Palácio do Planalto, as verbas serão bem recebidas pelo governo local. “Esses investimentos são sempre muito bem-vindos, porque com eles conseguimos garantir infraestrutura para nossa cidade e melhorar as condições de vida da nossa população”, disse Celina, à Agência Brasília.
O recurso que será enviado ao GDF ainda prevê a construção de dois espaço esportivo comunitário.
Conclusão de obras
No lançamento do Novo PAC, em agosto do ano passado, Lula revelou o desejo, também, de retomar ou concluir projetos inacabados entre 2007 e 2011 período dos dois PACs de gestões do PT no país. Na ocasião, em levantamento feito pelo Correio, baseado em dados da Casa Civil, nove obras inacabadas com dinheiro da União — como a implantação do esgotamento sanitário em regiões da capital federal e de mobilidade urbana — estão no radar do governo federal para a nova fase do programa.
Ao todo, está previsto um investimento de R$ 1,7 trilhão em estados e municípios entre 2023 e 2026, com recursos da da União, privados e de estatais. O programa pretende destinar R$ 47,8 bilhões à capital federal. Os valores devem ser empregados, além do esgotamento sanitário, nas áreas de rodovias, ferrovias, inovação e pesquisa, cultura, educação, mobilidade e moradia. O Novo PAC, como é chamado no Palácio do Planalto, é coordenado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.
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