Por um sistema de rodízio entre as igrejas cristãs, todos os anos mulheres elaboram a liturgia do Dia Mundial de Oração que, desde 1887 é celebrado na primeira sexta-feira do mês de março. Meses antes da guerra do Oriente Médio, a elaboração de preces, agradecimento e louvor a Deus foi feita em agosto do ano passado por mulheres cristãs da Palestina, que sequer sonhavam com os terríveis e mortais ataques que o seu povo vem sofrendo desde outubro de 2023.
Por isso se reveste de uma importância ainda maior e mais necessária a celebração ecumênica, que terá lugar hoje a partir das 19h30, na Igreja Evangélica de Confissão Luterana de Brasília (IECLB), situada nas Entrequadras Sul 405/406 Sul. Trata-se da manifestação de um movimento que aproxima mulheres de várias raças, culturas e tradições, estreitando o seu relacionamento, compreensão e trabalho.
Amparo mútuo
“Nesta noite, pessoas cristãs em cerca de 170 nações, comprometidas com a vida digna e a paz sonhadas por Deus, estarão com as mulheres palestinas, vivenciando o amparo mútuo que o verdadeiro amor desperta”, afirma o Pastor Everton Knaul, da Igreja Luterana. Ele ressalta que as portas do templo da Asa Sul estarão abertas aos cristãos de todas as denominações.
O tema do Dia Mundial de Oração de 2024 é inspirado em Efésios 4, versos 1 a 7, que dispõe sobre a comunhão que edifica a comunidade, “pois há um só corpo, um só espírito, uma só esperança. O convívio está fundamentado no amor em suportai-vos uns aos outros”, destaca o anúncio do DMO. Por isto o tema insiste na “paz que deve ser a realidade a ser construída na Palestina, em Israel e no mundo”.
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