Dengue: 'A minha maior missão é evitar mortes', diz secretária de Saúde

Diante dos 55 óbitos decretados no DF, a chefe da pasta disse ter como missão evitar as mortes e acolher os casos

Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, disse durante o CB.Debate Dengue — Uma luta de todos que ocorre na manhã desta quinta-feira (29/2), no auditório do Correio Braziliense, que sua maior missão durante a epidemia de dengue que assombra a capital federal é evitar mortes. "A minha missão hoje é acolher, classificar, fazer o seguimento e evitar mortes", enfatizou.

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A secretaria frisa que o combate a doença demanda a união de vários órgãos. "A saúde sozinha não dá conta de tudo, do ponto de vista de contingência, nós buscamos ajuda com o reforço do Corpo de Bombeiros, Exército, Força Aérea”, disse.

Lucilene aponta uma elevação do número de casos. “No momento, são 101 mil casos prováveis e 55 mortes”, afirma. Entre as medidas, ela celebra a aplicação do horário de funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). “Fortalecemos a vigilância, sequenciamento genético, teste rápido, somos referência para outros estados da federação”, celebra.

 

CB.Debate

Com o aumento dos casos de dengue no Distrito Federal, o Correio Braziliense promove, nesta quinta-feira (29/2), o seminário Dengue — Uma luta de todos, que ocorre das 9h às 13h, e contará com a presença de especialistas da área e autoridades políticas para discutir ações de combate à doença e prevenção. Além disso, o evento visa gerar um diálogo com a sociedade acerca da importância do envolvimento da população para o enfrentamento da epidemia. O seminário presencial é realizado no auditório do jornal, mas contará com transmissão ao vivo no site e nas redes sociais do Correio.

Entre 1° de janeiro e 24 de fevereiro, o DF registrou 55 mortes por dengue, conforme dados do último boletim epidemiológico, divulgado na segunda-feira (26) pela Secretaria de Saúde do DF (SES), que ainda investiga 82 óbitos. Os casos prováveis da doença somam 100.558, um aumento de 1.449,6% em relação ao mesmo período do ano passado.