Cerca de 700 jovens se formaram no programa Jovem Candango, na manhã desta terça-feira (20/2). Os aprendizes, que tem entre 14 e 18 anos, receberam o certificado de conclusão após participarem do ciclo de 2021/2023 do projeto, que dá uma primeira oportunidade profissional nos órgãos públicos do Governo do Distrito Federal (GDF). A cerimônia ocorreu no Museu Nacional da República.
O programa é coordenado pela Secretaria da Família e Juventude do Distrito Federal (SEFJ-DF). Secretário da pasta, Rodrigo Delmasso destacou que esse é o primeiro ciclo do Jovem Candango e, no final do ano passado, foi iniciado o segundo ciclo com previsão de formatura em 2025. “Durante dois anos, eles estudam a parte de profissionalização na área ocupacional administrativo. Eles trabalham nos órgãos públicos do Distrito Federal durante quatro dias na semana. Um dia, eles vão para o curso de formação profissional”, detalhou o gestor da pasta.
O curso tem dois anos de duração. Os jovens recebem uma bolsa no valor de R$ 600, além de vale-alimentação e vale-transporte. “Para a juventude, é uma grande dificuldade para conseguir o primeiro emprego. Esse programa Jovem Candango proporciona essa experiência para que ele possa entrar no mercado de trabalho com um diferencial e com um passo à frente dos demais jovens”, comentou o secretário. Atualmente, o programa oferece 1,8 mil vagas por edital. “O nosso sonho é dobrar o quantitativo. Nós queremos chegar a 3,6 mil jovens”, disse.
Para o secretário de Governo do DF, José Humberto, a conclusão do curso vai ajudar os jovens a conseguirem uma colocação de emprego. “Tem uma experiência e um diploma que qualifica ele para começar outra atividade no mercado de trabalho”, comentou.
Segundo José Humberto, o governo trabalha para aumentar o quantitativo de vagas para o próximo ciclo. “Temos alguma expectativa de aumentar a oportunidade para ter mais jovens. Em 2025, também estamos diplomando mais jovens e temos a expectativa de conseguirmos. Apoio esse que acabamos de receber da Câmara Federal. Quando você tem mais pessoas precisando do programa significa que é um programa importante para a sociedade”, enfatizou.
Inclusão
De acordo com a SEFJ-DF, uma parcela de 10% das vagas é destinada a jovens que tenham histórico de passagem pelo sistema socioeducativo do DF. Outros 10% são reservados para jovens acolhidos na capital por meio de medidas de proteção previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Além disso, há uma cota de 10% para jovens com deficiência e 10% das vagas destinada a diferentes grupos, como participantes do Programa Bombeiro Mirim do DF, residentes em áreas rurais há pelo menos 5 anos, envolvidos em projetos dos Centros de Juventude, ou órfãos de mulheres vítimas de feminicídio.