SAÚDE

Polícia investiga morte de mulher com dengue dispensada de UPA como homicídio culposo

O corpo de Cíntia foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) para investigação da causa do óbito. O caso foi registrado como homicídio culposo

O marido de Cíntia Maria Dourados Mendes, que morreu na última segunda-feira (12/2) em decorrência da dengue, denunciou à Polícia Civil que uma queda da cadeira de rodas conduzida por um enfermeiro e a batida da nuca em meio-fio dentro da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Brazlândia, local em que foi dispensada por ter "sintomas normais", gerou uma crise convulsiva na esposa. O corpo de Cíntia foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) para investigação da causa do óbito. O caso é investigado como homicídio culposo (quando não há a intenção de matar).

"No dia 12/02, compareceu à 18ª DP o comunicante relatando a morte de sua esposa, uma mulher de 42 anos, na UPA de Brazlândia. O comunicante narra que sua esposa com sintomas severos de dengue foi mandada para casa e, com a piora do quadro, retornou com sintomas mais graves ao hospital. Uma queda da cadeira de rodas conduzida pelo enfermeiro gera uma crise convulsiva e a retirada da senhora de maca para atendimento em área privada do hospital. Posteriormente os médicos de plantão retornam comunicando o óbito da mulher", informou a Polícia Civil, em nota enviada ao Correio.

Também em nota, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), responsável pela administração da UPA, afirmou que a mulher recebeu tratamento e foi liberada com instruções para retornar se apresentasse sintomas preocupantes. Ela teve uma piora, retornou à unidade de saúde com episódios de desmaios e faleceu. O IgesDF afirmou que lamenta profundamente o falecimento da paciente e expressa solidariedade à família. O Instituto também informou que vai continuar acompanhando de perto as informações sobre o caso. 

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