O consumo de peixes e de camarão, segundo o nutricionista Eduardo Lustosa, por ser uma fonte de proteína e de gordura boa, ajuda na prevenção de doenças neurológicas e na melhora da memória. Em crianças, pode contribuir para o crescimento, prevenir tumores e auxiliar no tratamento de problemas cardiovasculares.
Entre as melhores opções de peixes estão o salmão, rico em ômega 3; o linguado; a sardinha; a anchova; e a tilápia, campeã em proteína. "Todos têm selênio, iodo, vitaminas D e B12, ferro, fósforo, zinco. Fazem muito bem para a imunidade e para o coração", detalhou. O consumo ideal fica entre 100 e 150g por refeição, de duas a três vezes por semana, disse o especialista.
No entanto, vale estar atento a alguns pontos antes de comê-los. "Observar o olho do peixe, por exemplo, serve para avaliar se o alimento está fresco ou não. Olhos opacos indicam ser um peixe mais velho. Assim, o ideal é optar por aqueles com olhos mais vivos, melhores para o consumo", explicou Lustosa. Além disso, caso não seja consumido na hora, o peixe só deve ser guardado e congelado após ter as vísceras retiradas. Para descongelar, deve-se usar o refrigerador; para assar, o forno tem que estar em 60º C.
Em relação ao camarão, a fim de evitar a ingestão de metais tóxicos, é importante retirar a cabeça e o hepatopâncreas — órgão responsável pela absorção de nutrientes — do animal antes do consumo. Por fim, o especialista sugere que estes alimentos, principalmente o peixe, sejam consumidos à noite, em vista da sua fácil digestão.
Eduardo Lustosa
nutricionista