Entrevista/Angélica Espinosa Barbosa Miranda

Brasil Sustentável busca controlar infecções como HIV

Ao CB.Saúde, Angélica Espinosa cita que a meta é até 2030, mas algumas doenças levarão tempos maiores ou menores.

O programa Brasil Sustentável, que busca controlar infecções chamadas de determinadas socialmente, como tuberculose, HIV e hanseníase, foi um dos pontos debatidos pela Angélica Espinosa Barbosa Miranda, diretora de Programa da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente no programa CB.Saúde — perceria entre Correio e TV Brasília — desta quinta-feira (8/2). Às jornalistas Sibele Negromonte e Mila Ferreira, a especialista comenta sobre o protocolo “Não é Não”, que visa prevenir o assédio, que durante o carnaval é muito comum.

Angélica Espinosa explica como funciona o programa Brasil sustentável, lançado nesta semana e busca tratar doenças que estão diretamente ligadas à vulnerabilidade social. “Como vou falar para essa pessoa que ela precisa tratar uma tuberculose, hanseníase ou HIV, sendo que a mesma precisa de coisas mais básicas e anteriores a esse processo. O programa prevê dar um passo atrás e tenta entregar questões de cidadania para brasileiros que estão nessa situação”, descreve.

Este será o primeiro carnaval que contará com o protocolo Não é Não, assinado pelo presidente Lula (PT). Para a diretora, discutir sobre o tema é uma forma de empoderar as mulheres e mostrarem que o não deve ser respeitado. “Precisamos estar falando sobre isso, porque acontece algumas vezes e você não tem noção que está sendo assediada, pois entrou naquele lugar comum e acha que aquilo é o normal”, pontua.

Com toda a folia da época do ano, muitas pessoas não se atentam aos perigos de contrair uma doença sexualmente transmissível por falta de cuidados. Angélica Espinosa cita que no Sistema Único de Saúde (SUS), existem insumos que ajudam nessa prevenção. “O carro-chefe dele é o preservativo. Muito antigo e conhecido, mas com uma taxa baixa de uso no nosso país, principalmente pela população jovem, onde deveríamos ter as maiores taxas de utilização. Temos trabalhado com o conceito de prevenção combinada, pois além do preservativo, trabalhamos com autoteste. Além da Profilaxia pré-exposição (PrEP) e Profilaxia pós-exposição (PEP) para o HIV”, finaliza.

Veja a entrevista na íntegra

 

 *Estagiário sob a supervisão de 

Mais Lidas