Faleceu, na tarde de quinta (1º/2), a fotógrafa Regina Santos, 59 anos. A artista, que trabalhou em grandes jornais de Brasília e do Rio de Janeiro, tratava de um câncer desde 2020. Regina deu entrada na internação no sábado (27/1), após complicações causadas por infecção pulmonar.
Após a longa jornada como fotógrafa de jornais, a empresária se encontrou nos projetos documentais. Em 20 anos de profissão, a fotógrafa se dedicou à produção de bancos de imagens institucionais relacionados a temáticas sociais, passando pelo registro de comunidades tradicionais indígenas e quilombolas, até a documentação de manifestações culturais em várias regiões brasileiras.
Fruto dessa experiência foi a edição de livros e a montagem de exposições. Em 1995, ela participou da publicação coletiva Sonho e Realidade (Editora Salamandra), organizada por Claus Meyer, que retrata o cotidiano dos meninos de rua do Rio. O tema foi retomado, posteriormente, em outra publicação coletiva, desta vez nas ruas da capital federal, Olhos e Asas – Realidade nos Eixos.
Em 1998, Regina publicou o primeiro livro individual, Koikwa – um buraco no céu (Editora UnB). Em 2001, lançou a obra Timor Lorosa'e, que demonstra consistência e amadurecimento do trabalho fotográfico. No ano seguinte, publicou Imagens em Língua Portuguesa, uma coedição do Instituto Camões, Imprensa do Estado de São Paulo e Editora UnB.
A fotógrafa brasiliense deixa esposa, Andrea, e filho, Bernardo.
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