Saúde pública

Saúde Suplementar está empenhada em acesso à vacina contra a dengue

Diretor assistencial do grupo H Dias, Allan Bruno de Souza, defende que rede privada de saúde contribua para campanhas de conscientização

Especialista em gestão hospitalar destaca que a rede privada de saúde tem importante papel no incentivo à vacinação contra a dengue -  (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press)
Especialista em gestão hospitalar destaca que a rede privada de saúde tem importante papel no incentivo à vacinação contra a dengue - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press)

Allan Bruno de Souza Marques, diretor assistencial do grupo H Dia, mestre em ciências sociais e professor dos cursos de graduação e pós-graduação do Centro Universitário LS é um dos participantes do evento Dengue — Uma luta de todos, promovido pelo Correio Braziliense nesta quinta-feira (29/02). Em sua visão, o debate aproxima especialistas, pesquisadores e gestores públicos que contribuem para disseminar informação à sociedade.

“Mostrar o cenário atual de enfrentamento de dengue na capital do país externaliza para a população que os órgãos públicos de saúde e as entidades de saúde suplementares têm se movimentado para criar estratégias de enfrentamento”, ressalta.

O especialista em gestão hospitalar destaca que a rede privada de saúde tem importante papel no incentivo à vacinação contra a dengue. “Trabalhar junto ao Ministério da Saúde, contribuindo para a divulgação da campanha de imunização, ajuda a tornar a vacina mais acessível. Sabemos que hoje o Governo Federal não consegue oferecer vacinas para 100% da população, — até porque não há laboratório que consiga fabricar isso a contento —, mas a rede privada também está empenhada em conseguir disponibilizar, dentro de sua capacidade, acesso à essas vacinas”, afirma.

Além das dificuldades para o abastecimento de insumos da vacinação no Brasil, Allan considera que aumentar os centros de atendimentos e disseminar informações sobre a prevenção são os principais fatores para garantir o acesso à saúde no contexto da epidemia de dengue.

“Sempre existirá alguma condição ambiental que vai colocar o mosquito Aedes aegypti à disposição. É um desafio imenso trabalhar a conscientização da população para diminuir os focos de reprodução, e repercutir na diminuição dos casos, consequentemente”, pontua o diretor assistencial do Grupo H Dia. “Os pacientes estão mais preocupados, atualmente, porque as manifestações sintomatologicas têm sido atípicas, os pacientes têm ficado com sintomas mais graves”, finaliza.

CB. Debate

Com o aumento dos casos de dengue no Distrito Federal, o Correio Braziliense promove, nesta quinta-feira (29/2), o seminário Dengue — Uma luta de todos, que ocorre das 9h às 13h e conta com a presença de especialistas da área e autoridades políticas para discutir ações de combate à doença e prevenção. Além disso, o evento visa gerar um diálogo com a sociedade acerca da importância do envolvimento da população para o enfrentamento da epidemia. O seminário presencial é realizado no auditório do jornal, mas contará com transmissão ao vivo no site e nas redes sociais do Correio.

Entre 1° de janeiro e 24 de fevereiro, o DF registrou 55 mortes por dengue, conforme dados do último boletim epidemiológico, divulgado na segunda-feira (26/2) pela Secretaria de Saúde do DF (SES), que ainda investiga 82 óbitos. Os casos prováveis da doença somam 100.558, um aumento de 1.449,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

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postado em 29/02/2024 12:09 / atualizado em 29/02/2024 12:10
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