O senador Izalci Lucas, líder do PSDB no Senado Federal, foi o entrevistado do programa CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília —, desta terça-feira (27/2). Às jornalistas Adriana Bernardes e Denise Rothenburg, o congressista falou sobre as dúvidas geradas pela Reforma Tributária e seu papel como relator do projeto que transfere ao governo federal a responsabilidade de gerir a segurança pública do Distrito Federal. Por fim, o parlamentar falou sobre a epidemia de dengue, que atinge a capital do país.
Mesmo após ser aprovada e promulgada pelo Congresso Nacional, a Reforma Tributária ainda gera dúvidas, segundo Izalci “O que foi discutido pode aumentar a carga tributária, estamos falando de 28%, 25%.”. No momento, de acordo com ele, o que falta para colocar a reforma em prática são os textos para sua regulamentação. O senador alerta que a Receita Federal precisa disponibilizar as simulações das alterações dos tributos.
O senador é relator de um projeto de lei para regulamentar o Artigo 32, da Constituição Federal. A proposta delega à União, a responsabilidade por organizar as forças de segurança do DF. Apesar de ter aceito a relatoria, o parlamentar afirma que este não é o momento para discutir o tema, devido à proximidade dos atos de 8 de janeiro. "Vou fazer audiências públicas ouvindo PM, Bombeiros, com a Secretaria de Segurança Pública. Mas não vamos votar neste semestre, com certeza". Izalci destaca que o cenário ideal para o andamento do projeto teria que ocorrer independente de situações extraordinárias. “A princípio vamos esperar baixar a poeira.”
A crescente nos casos de dengue no DF foi outro tema abordado pelo senador. Izalci acredita que faltou ao Brasil políticas públicas de Estado, a fim de reforçar a prevenção. “O ideal é investir em propagandas institucionais, de educação. Por que o que falta é educação e orientação, pois a dengue está dentro de casa, no quintal das pessoas”, reforçou Izalci Lucas. “Faltou prevenção que foi feita nos anos anteriores, Eram para ter sido contratados no mínimo mil agentes comunitários”, concluiu.
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