A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumpriu, na manhã desta sexta-feira (23/2), seis mandados de prisão preventiva contra um grupo que praticava estelionatos. A associação criminosa teria causado um prejuízo de R$700 mil a um empresário. Na operação, quatro integrantes foram presos e dois estão foragidos, tendo a polícia divulgado as fotos deles.
Segundo as investigações, os autores cooptaram a vítima, que é empresário do ramo de agronegócio, se passando por diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os criminosos solicitaram o pagamento de R$ 700 mil em dinheiro, a título de taxa, para que conseguissem liberar um empréstimo com taxas vantajosas no valor de R$ 20 milhões.
Com duração de dois meses, as negociações do golpe entre os criminosos e a vítima ocorreram em um restaurante na Asa Sul. Já a entrega do dinheiro ocorreu em um restaurante no Lago Sul. Os crimes teriam ocorrido no final de 2022.
Após um ano de diligências para identificar os autores, a 10ª DP (Lago Sul) deflagrou a Operação Fomento II para o cumprimento dos mandados de prisão preventiva dos golpistas, que foram deferidos pela 5ª Vara Criminal de Brasília. As ordens foram cumpridas em Águas Claras, Guará e Goiânia (GO).
Na ação policial, dois alvos não foram localizados e seguem foragidos. Eles foram identificados como João Gutemberg da Silva (camisa amarela e barba) e Luciano de Oliveira Gomes (camisa polo preta e azul). A PCDF destacou que, por essa razão, está divulgando as fotos para que quem tenha qualquer informação acerca das localizações dos investigados, entrem em contato com a polícia por meio do 197.
Além disso, segundo a PCDF, parte dos autores já foram investigados pela 10ª DP na Operação Falso Fomento I, que resultou em um golpe de R$ 2 milhões. Os criminosos também são alvo de investigações promovidas pela Polícia Civil do Estado de Goiás, em golpes ocorridos na unidade federativa.
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