Morreu, nesta segunda-feira (19/2), o advogado Milton de Melo, um dos pioneiros de Brasília, aos 86 anos. Ex-funcionário da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e da Companhia Aérea Real Aerolineas, Milton de Melo veio a Brasília antes da inauguração da capital, em 1959. A causa da morte foi falecimento dos órgãos.
O advogado também trabalhou no Conjunto Nacional, onde teve um escritório, após ter pedido exoneração do serviço público. Ele era irmão do vendedor de seguros Antônio de Paula Pontes — o Toninho — , um dos melhores amigos do fundador de Brasília, Juscelino Kubitschek. Toninho morreu aos 94 anos, em 2019.
- Morre, aos 94 anos, Antonio Soares, que convenceu JK a construir Brasília
- Morre Salustiano Rodrigues, pioneiro e servidor público aposentado
Uma das duas filhas de Milton de Melo, a advogada Adriana Huber conta que um dos legados deixados pelo pai foram os exemplos na advocacia e nas finanças da família. "Aprendi muito com ele e o nosso amor por ele é imenso. Demos o melhor de nós para ele e sentiremos saudades", diz Adriana.
Ela destaca que, na advocacia, Milton foi um dos fundadores da Caixa de Assistência dos Advogados (CAA), órgão vinculado à Ordem dos Advogados Brasil (OAB-DF) no Distrito Federal, ao qual ele presidiu. Milton de Melo, segundo a família, sentia "muito orgulho em ter sido condecorado pelo GDF com a Medalha de Honra ao Mérito, por serviços prestados a Brasília".
Milton de Melo será velado nesta terça-feira (20/2), a partir das 14h30, na Capela 6 do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. O corpo dele será sepultado às 17h também desta terça.
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