Marciel de Sousa Barros, acusado de esfaquear e matar um homem no Guará 2, foi preso nesta segunda-feira (19/2) pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), após se apresentar, acompanhado de um advogado, à delegacia. Ele estava foragido desde a terça-feira passada (13/2), dia do assassinato.
O crime ocorreu em frente ao bar Oásis, na QE 40, onde Barros trabalhava. O Correio apurou que a vítima, Luiz Fernando Alves da Silva, frequentava o local constantemente e chegou a ameaçar o segurança dias antes de ser morto.
Em depoimento à polícia à época, uma outra segurança do estabelecimento contou que Silva era conhecido por causar problemas no local, frequentemente. Segundo essa pessoa, ele usava drogas e importunava mulheres. Em uma ocasião, até teria dito ao agora acusado de sua morte que estava no curso de agente penitenciário e que, quando tivesse autorização para portar arma, o mataria.
A mulher disse aos investigadores que, na noite do crime ao chegar para trabalhar, viu Silva dentro do carro dele, estacionado perto do Oásis, com seu colega de trabalho também no interior. Momentos depois, presenciou a vítima agredir Barros com socos e chutes.
O segurança teria reagido e os dois homens iniciariam uma briga no interior do automóvel. Depois de alguns minutos, Barros teria descido do carro, entrado e ficado no bar por um curto tempo, e fugido. Silva ficou ferido no veículo e chegou a ser socorrido por bombeiros que foram chamados. Mas, os ferimentos causaram sua morte.
A prisão do segurança foi confirmada ao Correio pelo delegado-chefe da 4ª Delegacia de Polícia (Guará), Anderson Espíndola. "Ele se apresentou com o advogado e, como já havia mandado de prisão, ficou recolhido", informou.
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