No dia mundial da Conscientização do Câncer Infantil, celebrado em 15 de fevereiro, nesta, temos mais um motivo para comemorar essa data. O Hospital da Criança de Brasília (HCB) — formado pela união da sociedade civil, pais de crianças com câncer e profissionais de saúde do Hospital de Base — alcançou o impressionante índice de 80% de cura e sobrevida na luta contra o câncer leucemia linfóide aguda.
A cada ano, cerca de 190 a 200 novos casos de câncer infantil são identificados pelas equipes da oncologia do HCB. O hospital referência da rede pública de saúde atende doenças raras e complexas como as doenças hematológicas (como linfomas e leucemias).
Isis Magalhães, diretora técnica e hematologista ressalta a importância de uma boa estrutura para o combate à doença. “Temos aqui no HCB o Laboratório de Pesquisa Translacional que executa, de maneira rápida, os exames necessários ao diagnóstico dos vários subtipos da leucemia infantil . O que nos permite dar início, muitas vezes ainda nas primeiras 24hs de sua admissão, ao protocolo de tratamento adequado. Esse é um diferencial importante dentro do sistema de saúde”, destacou a médica.
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Isis avalia que as metodologias visando à técnica da genética e da biologia molecular são realizadas no hospital com extrema qualidade técnica-científica, dentro do SUS, de maneira integrada à assistência.
A médica também destaca a importância do diagnóstico precoce “Em caso de suspeita, é preciso receber esse paciente rapidamente para realizar exames, a fim de que o diagnóstico seja rápido e o início do tratamento também".
Nos ambulatórios da área, são realizadas 1.220 consultas, por mês, e a internação oncológica tem mantido, uma média, de 40 crianças em tratamento.
Sintomas
O câncer mais comum é a leucemia linfóide aguda, que é primária; dos formadores do sangue na medula óssea., ele começa a prejudicar a formação do sangue e a criança fica anêmica, pálida, podendo aparecer manchas roxas em lugares não habituais, como, por exemplo, no tórax, e sangramento gengival. A dor óssea articular também ocorre, pois a doença está na medula óssea, o chamado "tutano", como popularmente se diz. Outros sinais clínicos que pode caracterizar a doença são o aumento dos gânglios linfáticos, aumento do baço e do fígado.
*Estagiário sob supervisão de Márcia Machado
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