Transporte público

Metrô-DF aprova reajuste salarial de 35% para presidente e diretores

Após assembleia geral, foi aprovado reajuste salarial de 35% para corpo diretivo. Salário do presidente subiu de R$ 16,6 mil para 22,3 mil. Motivo é falta de reajuste desde 2006

O presidente e diretores da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) receberam reajuste salarial de 35%, nessa quinta-feira (18/1), após reunião na 30ª Assembleia Geral Extraordinária. A proposta é do GDF, acionista que controla a gestão.

O reajuste salarial nos cargos de direção da companhia está em discussão desde junho de 2023. A justificativa para o aumento se dá porque o último reajuste ocorreu em 2006, há 17 anos. Na época, houve uma correção de 27,7%.

A remuneração do presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral Ribeiro, subiu de R$ 16,6 mil para R$ 22,3 mil, igual a de secretário de estado. Os diretores ganharam aumento de R$ 14,9 mil para R$ 20,1 mil.

Também nessa quinta-feira (18/1), o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) recebeu uma ação sobre possíveis irregularidades na destinação de recursos orçamentários para manutenção e modernização do Metrô-DF. O documento também questiona o aumento salarial para diretores.

A ação está em análise pelo corpo técnico do tribunal quanto ao preenchimento dos requisitos de admissibilidade. Quando essa análise for concluída, será sorteado um relator para elaboração do relatório ou voto sobre o assunto.

"Em seguida, o assunto será submetido à deliberação do Plenário do Tribunal. O TCDF só analisará o mérito da questão se a referida representação preencher os requisitos de admissibilidade", pondera a Corte.

Kayo Magalhães/CB/D.A Press -
Kayo Magalhães/CB/D.A Press -
Kayo Magalhães/CB/D.A Press -
Kayo Magalhães/CB/D.A Press -
Reprodução/Redes Sociais -

Reajuste após incêndio e problema em sistema de bilhetagem

O reajuste salarial do corpo diretivo foi discutido após o incêndio em um trem que passava perto da Estação Concessionárias, em Águas Claras, na última sexta-feira (12/1). Um passageiro que estava em um vagão do metrô que pegou fogo apertou o botão de emergência que fica nas portas e comunicou ao piloto que havia um curto circuito dentro do vagão, além de um princípio de fumaça no teto.

Na manhã dessa terça-feira (16/1), os usuários do transporte público do DF tiveram problemas com o Sistema de Bilhetagem Única (SBU) ao tentar passar pelas catracas da Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF). Diante da situação, o acesso foi liberado para as pessoas. O problema também ocorreu no dia anterior. Da última vez, a situação também afetou o cartão de vale-transporte nos ônibus e BRTs.

A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) e o BRB Mobilidade informaram que, ainda na manhã de terça-feira, foi corrigida a falha sistêmica. O comunicado disse que o impacto foi relacionado somente aos cartões que possuem limite diário de acessos, como o vale-transporte e cartão especial. "A solução definitiva foi disponibilizada antes das 10h. O cartão mobilidade, de uso comum do cidadão, funcionou normalmente", dizia um trecho.

Mais Lidas