Após a solenidade de apresentação dos novos contratados do programa Jovem Candango, que ocorreu na tarde desta segunda-feira (15/1), no Museu Nacional da República, a governadora em exercício do Distrito Federal comentou o feminicídio ocorrido na manhã de hoje, em Ceilândia.
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“O que me deixou estarrecida é que os vizinhos ouviram os gritos e ninguém acionou a polícia. Se você aciona para tirar o barulho que te incomoda, você escuta uma mulher gritando e é incapaz de chamar a polícia?”, questionou.
A comandante em exercício do Executivo local também falou do papel do judiciário na luta contra a morte de mulheres em virtude do gênero. “O judiciário precisa ser mais firme nas punições, mais firme com as penas. O autor já tinha passagens, condenações e estava solto”, disse. “O GDF não tem capacidade jurídica para prender ninguém. Podemos trabalhar na prevenção e na detenção naquele momento, mas a prisão com sentença só o judiciário pode fazer”, sustenta a governadora.
Celina destacou a importância de um trabalho conjunto contra a violência de gênero. “A gente percebe o desdém dos autores, que contam com a impunidade. Isso tem que passar pelo Congresso Nacional, para apertar essas penas.”
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