Tragédia

Não houve desavença entre sargento e policial mortos, garantem testemunhas

Segundo o delegado Fernando Fernandes, da 27ª DP (Recanto das Emas), testemunhas garantiram que "não havia nenhum tipo de indício de atrito entre eles"

O delegado responsável pelo caso do sargento que matou o colega militar na manhã deste domingo (14/1), Fernando Fernandes, da 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas), informou que, segundo testemunhas, não houve sinal de desavença entre os policiais Paulo Pereira de Souza e Yago Monteiro Fidelis. Na manhã deste domingo (14/1), Paulo atirou na cabeça de Yago, logo antes de tirar a própria vida.

A tragédia aconteceu dentro de uma viatura de polícia, logo após os militares pararem para tomar sorvete em uma padaria da região. Dentro do carro, também estava presente o policial Diogo Carneiro, que conseguiu fugir do disparo de Paulo ao pular do veículo. “Segundo funcionários da sorveteria, não havia nenhum sinal de desavença entre os policiais”, relatou o delegado. “O policial sobrevivente também narrou que não havia nenhum tipo de indício de atrito entre eles”, compartilhou.

O delegado acrescentou que a polícia está em busca de mais informações e testemunhas que possam ajudar a esclarecer a dinâmica da tragédia, assim como imagens de câmeras de segurança.

De acordo com informações obtidas pelo Correio, Paulo estava passando por problemas pessoais e vinha apresentando sinais de complicações psicológicas. Anteriormente, ele trabalhava no Gama, mas havia sido transferido há três meses para o Recanto das Emas. O sargento fazia parte da corporação há 23 anos.

O policial militar Yago chegou a ser encaminhado para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT), mas não resistiu aos ferimentos e morreu na tarde de hoje. A morte de Paulo, por sua vez, foi declarada no local.

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Carlos Vieira/CB/D.A Press -
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Fotos: Divulgação -

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