Após um vagão de trem da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) pegar fogo, na manhã desta sexta-feira (12/1), em Águas Claras, a governadora em exercício do DF, Celina Leão, assegurou que os planos do governo local são de ampliar e melhorar a manutenção do serviço. “A gente entende que o transporte coletivo precisa ser viabilizado por meio do transporte de massa, e o metrô é um deles”, afirmou.
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Celina Leão disse que que o trem foi encaminhado para manutenção. "A paralisação do trem foi preventiva e o próprio sistema de tecnologia avisou que estava havendo algum problema", explicou, depois de conversar com o presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral.
A governadora em exercício destacou que os planos do GDF para o Metrô-DF são de ampliar as estações na região sul e o número de trens. “Estamos com previsão orçamentária para este ano, mas também vamos dar um incremento na parte de investimentos”, completou.
Incêndio
Um vagão do Metrô-DF pegou fogo em Águas Claras, nas proximidades da Estação Concessionárias, na manhã desta sexta-feira (12/1). Não havia passageiros dentro dos vagões durante o incêndio. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) atuou na área para debelar as chamas.
Após o incêndio, a circulação dos trens ficou interrompida na tarde desta sexta-feira. No entanto, a companhia informou à reportagem que, por serem duas linhas, o funcionamento para os passageiros com destino à Ceilândia ocorre normalmente, mas com um pouco de lentidão.
"O Metrô-DF informa que a circulação de trens foi retomada. A companhia aguarda a liberação da via no trecho onde houve o incidente para recolher o trem. Usuários com destino a Samambaia devem fazer o transbordo (troca de trens) na estação Águas Claras", diz o comunicado.
O trem está sendo rebocado da linha por outro trem até o galpão de manutenção, localizado no Centro Administrativo e Operacional (CAO) do Metrô-DF, na Avenida Jequitibá, onde poderá ser realizada a perícia. A causa do incêndio ainda será avaliada.
Passageiro apertou botão de emergência
Apesar de ter negado a existência de passageiros dentro do vagão que pegou fogo, a reportagem apurou que um homem que estava no local onde começaram as chamas, ele apertou o botão de emergência que fica nas portas e comunicou ao piloto que havia um curto circuito dentro do vagão, além de um princípio de fumaça no teto.
O Correio apurou que o piloto relatou para outros colegas que pouco antes do incidente conversou com um dos passageiros que estavam dentro do vagão pelo dispositivo de comunicação que fica ao lado das portas. O usuário disse ao piloto que o carro estava com pouca fumaça no teto.
No mesmo momento, o piloto pediu calma aos passageiros e relatou que iria atuar sobre o incêndio na próxima estação. Todos os passageiros desembarcaram na estação Arniqueiras. O condutor informou ao centro de controle sobre a fumaça e o curto e, enquanto estava levando o trem para ser recolhido ao pátio, em Águas Claras, o incêndio aconteceu. Ninguém ficou ferido.
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