Em oposição aos eventos pró-democracia, marcados para o primeiro ano da tentativa de golpe de Estado, cerca de 10 manifestantes favoráveis ao 8 de janeiro ergueram faixas no Eixo Monumental, no lado oposto da pista que leva ao Quartel-General do Exército (QG), que estava bloqueado para a entrada de civis.
As faixas exigiam o fim das prisões de bolsonaristas que participaram do ataque e acusavam as Forças Armadas de implantarem um campo de concentração no país. Alguns motoristas que passaram pela via buzinaram para os manifestantes.
O comerciante Ronaldo Índio, 56 anos, contou que ficou acampado no QG por 60 dias. "Estou aqui, livre, lutando pelos nossos patriotas, incluindo os presos políticos que participaram do 8 de janeiro", reforçou.
8 de janeiro
Cerca de 3 mil extremistas invadiram e vandalizaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, há um ano, provocando um prejuízo material calculado em mais de R$ 20 milhões. Segundo autoridades brasileiras, a união das instituições após o ocorrido foi fundamental para a resistência e manutenção da democracia.
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